
quarta-feira, 31 de março de 2010
McCain protege o flanco direito

segunda-feira, 29 de março de 2010
Uma boa semana
Barack Obama assumiu a presidência americana, a 20 de Janeiro de 2009, perante uma entusiástica multidão esperançada num futuro melhor sob a sua liderança. Provavelmente, nenhum dos 43 homens que o precederam iniciou o seu mandato com as expectativas tão altas como as de Obama. Porém, desde esse gélido dia em Washington, o clima de euforia e de estado de graça que rodeou o presidente americano foi-se, gradualmente, evaporando.Contudo, a semana passada foi uma boa semana para o presidente americano. A nível interno, conseguiu uma vitória de enormes proporções, com a aprovação da reforma da saúde dos EUA, que assumiu como maior prioridade para o seu mandato, provando, assim, ser um líder forte e determinado. No campo externo, chegou a um acordo muito importante com a Rússia de Putin e Medvedev, tendo em vista a diminuição dos arsenais nucleares dos dois países em um terço. Depois das críticas que recebeu, após ter ganho o Nobel da Paz do ano passado, alcança uma realização importante e concreta nas relações internacionais.
É óbvio que uma semana só, por muito importantes que sejam as vitórias conseguidas, não é suficiente. Mas, com base no momentum proporcionado por estes triunfos, Obama pode conseguir abrir uma nova página no seu primeiro mandato, mas esta com muitas mais boas semanas do que a anterior.
sexta-feira, 26 de março de 2010
It's over
quinta-feira, 25 de março de 2010
A luta continua
quarta-feira, 24 de março de 2010
A resposta da América

terça-feira, 23 de março de 2010
A reacção do GOP
segunda-feira, 22 de março de 2010
Obama faz história!

sexta-feira, 19 de março de 2010
216

The curious case of Florida

quarta-feira, 17 de março de 2010
It's the economy, stupid!

Obama em Portugal
segunda-feira, 15 de março de 2010
O caso "General Armstrong"

Contudo, para sorte portuguesa, o Presidente Taylor faleceu subitamente, em 1850, depois de se ter sentido mal quando assistia às comemorações do 4 de Julho. Sucedeu-lhe o seu vice-presidente, Millard Fillmore, que assumiu uma postura mais moderada que permitiu chegar a um entendimento com o governo português. E assim terminou um incidente diplomático, baseado numa promessa feita por um presidente antes de assumir funções, que podia ter trazido graves consequências para as relações luso-americanas.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Mitt Romney adianta-se para 2012
Apesar de ainda faltar muito tempo para as eleições presidenciais de 2012, já não falta assim tanto para começarem (se é que ainda não começaram) as movimentações entre os potenciais candidatos republicanos a destronarem Barack Obama.Quem já está no terreno a preparar uma previsível candidatura é o antigo governador do Massachusetts, Mitt Romney, que, com o seu périplo pelos Estados Unidos para publicitar o seu mais recente livro, parece já em modo de campanha.
E Romney tem razões para estar optimista. A empresa PPP divulgou sondagens sobre as eleições primárias do GOP em dois importantes swing states, o Colorado e a Florida. Em ambos, Romney pulveriza a concorrência - Sarah Palin e Mike Huckabee - que fica a bem mais de vinte pontos percentuais.
Porém, ainda falta muito tempo e o campo de candidatos republicanos está longe de estar definido. Parece provável que nomes como Palin, Huckabee ou Pawlenty entrem na corrida, mas também é preciso contar com outras figuras que podem baralhar as contas das primárias republicanas, como Bobby Jindal ou Mitch Daniels, governadores do Louisiana e do Indiana, respectivamente.
Romney, apesar de a uma grande distância dos momentos decisivos, parece partir na pole position para esta corrida pela nomeação republicana e é, pelo menos para já, o favorito a liderar o ticket do GOP em Novembro de 2012. Mas, como se sabe, ser-se o frontrunner tem um problema: não se tem nada a ganhar, mas tudo a perder.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Biden na Terra Santa

segunda-feira, 8 de março de 2010
Ainda os julgamentos do 11 de Setembro

sexta-feira, 5 de março de 2010
The final push

Aproxima-se o final de uma das mais polémicas e disputadas batalhas legislativas da história política americana. Segundo o que foi determinado por Barack Obama na sua última comunicação ao país, a discussão da reforma do serviço de saúde dos Estados Unidos estará a terminar e uma votação deverá ter lugar nas próximas semanas.
Depois de falhadas todas as tentativas de acordo com o GOP, a responsabilidade da aprovação do diploma recai apenas nos democratas. Na Câmara dos Representantes, onde basta uma maioria simples, o Partido Democrata conta com uma larga vantagem e no Senado, com a utilização do método de Reconciliação em cima da mesa, Harry Reid apenas necessita de 50 votos da sua bancada para fazer passar a reforma (em caso de empate, o vice-presidente tem direito ao voto de desempate). Ora, como estes contam com 59 senadores no seu caucus, não deverão ter grandes dificuldades em conseguir os votos necessários.
A utilização do processo de Reconciliação pelos democratas está a ser alvo de fortes críticas, em particular do Partido Republicano. Porém, há vários factores que me fazer considerar que o uso deste método é perfeitamente legítimo e até aconselhável. Em primeiro lugar, porque considero que muito mais indevido é o constante bloqueio de legislação através do filibuster, um procedimento que não foi previsto pelos Founding Fathers americanos e que não foi criado com este objectivo. Depois, porque os republicanos já utilizaram esta mesma medida para fazer passar muita da sua legislação mais controversa e importante, como a reformulação do código fiscal. Virem, agora, declararem-se ofendidos com a utilização da Reconciliação parece-me apenas hipocrisia.
O GOP, em defesa da sua oposição ao plano democrata, não deixa de lembrar o que as sondagens parecem confirmar: que o povo americano não quer esta reforma. Porém, o que as sondagens também indicam é que cerca de 10 ou 12% dos americanos discordam desta proposta não por não a quererem, mas sim por não a considerarem suficientemente ambiciosa e liberal. E é preciso não esquecer que também o Medicare, agora um dos programas mais populares do Governo Federal, era extremamente impopular aquando da sua criação.
Todo este processo, conflituoso, divisório e controverso, arrastou-se demasiado tempo e Obama e os democratas gastaram com ele muito do capital político que conquistaram nas vitórias de 2006 e 2008. Contudo, no final, a passagem desta legislação, com todas as suas insuficiências e defeitos, representaria um momento histórico e decisivo para os Estados Unidos da América.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Irmãos

Agradecimento
terça-feira, 2 de março de 2010
Rahm Emanuel debaixo de fogo
Uma figura que para os menos atentos pode passar praticamente despercebida, mas que é, sem dúvida alguma, uma das personagens principais da política americana é Rahm Emanuel, o Chief of Staff da Casa Branca. Esta posição é traduzida para português como chefe de gabinete, mas acarreta um peso, importância e responsabilidade muito maiores do outro lado do Atlântico do que por cá. O Chief of Staff é membro do Cabinet do Presidente e, dependendo do portfolio que lhe é atribuído, pode ser uma espécie de co-presidente ou mesmo de primeiro-ministro.Rahm Emanuel está com Obama desde o início do mandato deste, mas é bem possível que não consiga chegar até 2012 na Ala Oeste da Casa Branca. Isto porque o seu trabalho à frente dos destinos da Administração tem sido alvo de vários ataques, tanto à Esquerda como à Direita. Enquanto os conservadores o acusam de ser um dos principais responsáveis pela forma partidária como Obama tem assumido o leme da nação americana, os liberais vêm-nos como o culpado pela alegada falta de ambição e determinação do presidente em seguir o caminho anunciado durante a campanha.
Agora, após algumas peças jornalísticas que elogiam Rahm Emanuel e afirmam ser ele a voz moderada e realista na Casa Branca (ao contrário de outros homens do presidente como Axelrod e Gibbs), surgem suspeitas que tenha sido o próprio a falar com a imprensa e a fazer um auto louvor ao seu trabalho. Contudo, Emanuel sempre foi próximo dos jornalistas, o que poderá explicar algum do crédito que possui junto deles. Além disso, Rahm Emanuel - veterano da Administração Clinton, ex-congressista e chairman do DCCC - é um político experiente e não o vejo a fazer uma acção de auto-promoção que lhe poderia sair, muito facilmente, pela culatra.
O que é certo é que o homem forte de Obama necessita de melhorar a sua imagem pública, pois só assim poderá conseguirá servir, mais efectivamente, o Presidente dos Estados Unidos.