
quarta-feira, 31 de março de 2010
McCain protege o flanco direito

segunda-feira, 29 de março de 2010
Uma boa semana

Contudo, a semana passada foi uma boa semana para o presidente americano. A nível interno, conseguiu uma vitória de enormes proporções, com a aprovação da reforma da saúde dos EUA, que assumiu como maior prioridade para o seu mandato, provando, assim, ser um líder forte e determinado. No campo externo, chegou a um acordo muito importante com a Rússia de Putin e Medvedev, tendo em vista a diminuição dos arsenais nucleares dos dois países em um terço. Depois das críticas que recebeu, após ter ganho o Nobel da Paz do ano passado, alcança uma realização importante e concreta nas relações internacionais.
É óbvio que uma semana só, por muito importantes que sejam as vitórias conseguidas, não é suficiente. Mas, com base no momentum proporcionado por estes triunfos, Obama pode conseguir abrir uma nova página no seu primeiro mandato, mas esta com muitas mais boas semanas do que a anterior.
sexta-feira, 26 de março de 2010
It's over
quinta-feira, 25 de março de 2010
A luta continua
quarta-feira, 24 de março de 2010
A resposta da América

terça-feira, 23 de março de 2010
A reacção do GOP
segunda-feira, 22 de março de 2010
Obama faz história!

sexta-feira, 19 de março de 2010
216

The curious case of Florida

quarta-feira, 17 de março de 2010
It's the economy, stupid!

Obama em Portugal
segunda-feira, 15 de março de 2010
O caso "General Armstrong"

Contudo, para sorte portuguesa, o Presidente Taylor faleceu subitamente, em 1850, depois de se ter sentido mal quando assistia às comemorações do 4 de Julho. Sucedeu-lhe o seu vice-presidente, Millard Fillmore, que assumiu uma postura mais moderada que permitiu chegar a um entendimento com o governo português. E assim terminou um incidente diplomático, baseado numa promessa feita por um presidente antes de assumir funções, que podia ter trazido graves consequências para as relações luso-americanas.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Mitt Romney adianta-se para 2012

Quem já está no terreno a preparar uma previsível candidatura é o antigo governador do Massachusetts, Mitt Romney, que, com o seu périplo pelos Estados Unidos para publicitar o seu mais recente livro, parece já em modo de campanha.
E Romney tem razões para estar optimista. A empresa PPP divulgou sondagens sobre as eleições primárias do GOP em dois importantes swing states, o Colorado e a Florida. Em ambos, Romney pulveriza a concorrência - Sarah Palin e Mike Huckabee - que fica a bem mais de vinte pontos percentuais.
Porém, ainda falta muito tempo e o campo de candidatos republicanos está longe de estar definido. Parece provável que nomes como Palin, Huckabee ou Pawlenty entrem na corrida, mas também é preciso contar com outras figuras que podem baralhar as contas das primárias republicanas, como Bobby Jindal ou Mitch Daniels, governadores do Louisiana e do Indiana, respectivamente.
Romney, apesar de a uma grande distância dos momentos decisivos, parece partir na pole position para esta corrida pela nomeação republicana e é, pelo menos para já, o favorito a liderar o ticket do GOP em Novembro de 2012. Mas, como se sabe, ser-se o frontrunner tem um problema: não se tem nada a ganhar, mas tudo a perder.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Biden na Terra Santa

segunda-feira, 8 de março de 2010
Ainda os julgamentos do 11 de Setembro

sexta-feira, 5 de março de 2010
The final push

Aproxima-se o final de uma das mais polémicas e disputadas batalhas legislativas da história política americana. Segundo o que foi determinado por Barack Obama na sua última comunicação ao país, a discussão da reforma do serviço de saúde dos Estados Unidos estará a terminar e uma votação deverá ter lugar nas próximas semanas.
Depois de falhadas todas as tentativas de acordo com o GOP, a responsabilidade da aprovação do diploma recai apenas nos democratas. Na Câmara dos Representantes, onde basta uma maioria simples, o Partido Democrata conta com uma larga vantagem e no Senado, com a utilização do método de Reconciliação em cima da mesa, Harry Reid apenas necessita de 50 votos da sua bancada para fazer passar a reforma (em caso de empate, o vice-presidente tem direito ao voto de desempate). Ora, como estes contam com 59 senadores no seu caucus, não deverão ter grandes dificuldades em conseguir os votos necessários.
A utilização do processo de Reconciliação pelos democratas está a ser alvo de fortes críticas, em particular do Partido Republicano. Porém, há vários factores que me fazer considerar que o uso deste método é perfeitamente legítimo e até aconselhável. Em primeiro lugar, porque considero que muito mais indevido é o constante bloqueio de legislação através do filibuster, um procedimento que não foi previsto pelos Founding Fathers americanos e que não foi criado com este objectivo. Depois, porque os republicanos já utilizaram esta mesma medida para fazer passar muita da sua legislação mais controversa e importante, como a reformulação do código fiscal. Virem, agora, declararem-se ofendidos com a utilização da Reconciliação parece-me apenas hipocrisia.
O GOP, em defesa da sua oposição ao plano democrata, não deixa de lembrar o que as sondagens parecem confirmar: que o povo americano não quer esta reforma. Porém, o que as sondagens também indicam é que cerca de 10 ou 12% dos americanos discordam desta proposta não por não a quererem, mas sim por não a considerarem suficientemente ambiciosa e liberal. E é preciso não esquecer que também o Medicare, agora um dos programas mais populares do Governo Federal, era extremamente impopular aquando da sua criação.
Todo este processo, conflituoso, divisório e controverso, arrastou-se demasiado tempo e Obama e os democratas gastaram com ele muito do capital político que conquistaram nas vitórias de 2006 e 2008. Contudo, no final, a passagem desta legislação, com todas as suas insuficiências e defeitos, representaria um momento histórico e decisivo para os Estados Unidos da América.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Irmãos

Agradecimento
terça-feira, 2 de março de 2010
Rahm Emanuel debaixo de fogo

Rahm Emanuel está com Obama desde o início do mandato deste, mas é bem possível que não consiga chegar até 2012 na Ala Oeste da Casa Branca. Isto porque o seu trabalho à frente dos destinos da Administração tem sido alvo de vários ataques, tanto à Esquerda como à Direita. Enquanto os conservadores o acusam de ser um dos principais responsáveis pela forma partidária como Obama tem assumido o leme da nação americana, os liberais vêm-nos como o culpado pela alegada falta de ambição e determinação do presidente em seguir o caminho anunciado durante a campanha.
Agora, após algumas peças jornalísticas que elogiam Rahm Emanuel e afirmam ser ele a voz moderada e realista na Casa Branca (ao contrário de outros homens do presidente como Axelrod e Gibbs), surgem suspeitas que tenha sido o próprio a falar com a imprensa e a fazer um auto louvor ao seu trabalho. Contudo, Emanuel sempre foi próximo dos jornalistas, o que poderá explicar algum do crédito que possui junto deles. Além disso, Rahm Emanuel - veterano da Administração Clinton, ex-congressista e chairman do DCCC - é um político experiente e não o vejo a fazer uma acção de auto-promoção que lhe poderia sair, muito facilmente, pela culatra.
O que é certo é que o homem forte de Obama necessita de melhorar a sua imagem pública, pois só assim poderá conseguirá servir, mais efectivamente, o Presidente dos Estados Unidos.