Afinal, a longa novela da aprovação da reforma da saúde ainda não acabou, mesmo depois da promulgação da lei por Barack Obama. Ontem, os republicanos tentaram incluir 29 emendas à proposta, prontamente negadas pelos democratas. Porém, foram encontradas duas disposições que vão contra as regras processuais do Senado e que não podem ser incluídas na versão final da lei. Sendo assim, hoje, a reforma será novamente votada na Câmara dos Representantes, sem as 17 linhas que foram excluídas do documento de 156 páginas. Estas mudanças, relacionadas com empréstimos a estudantes, são de menor importância e não alteram o essencial do plano democrata.
Os republicanos podem conseguir, assim, uma pequena vitória, pois quanto mais arrastarem os procedimentos e em mais polémica envolverem a aprovação da reforma, mais manchada e ilegítima esta parecerá aos olhos dos americanos. Porém, o tiro também lhes pode sair pela culatra, se os democratas conseguirem demonstrar que o GOP está apenas a bloquear um processo que já foi aprovado pela maioria. Veremos, então, quem melhor consegue passar a sua mensagem.
Sem comentários:
Enviar um comentário