Agora que, após a morte de Ted Kennedy e a anunciada saída de Patrick Kennedy do Congresso, a mais famosa família americana perde os seus últimos representantes políticos eleitos, é pertinente relembrar as razões que fizeram com que este clã deixasse de ser apenas uma família enraizada no mundo político americano para se transformar num autêntico mito.
Em 1961, John Kennedy chega à presidência americana, após uma apertada vitória sobre Richard Nixon. Com ele, leva o seu irmao Bobby e nomeia-o Attorney General. A forte ligação entre os dois faz com que Bobby se torne o número dois da Administração de JFK e, quando este é assassinado, em 1963, em Dallas, os americanos aguardam, com ansiedade, que Robert, o natural sucessor, tome o lugar do irmão na Sala Oval. Porém, em 1968, quando concorria para a presidência, Bobby Kennedy é, também, assassinado.
Num excelente livro, de título Irmãos, o autor David Talbot, relata a profunda ligação entre os irmãos Kennedy e o seu séquito mais próximo - que apelidavam de Band of Brothers. Esta obra, debruça-se, ainda, sobre a reacção de Bobby à morte do irmão. O autor contraria a tese oficial que afirma que RFK sempre aceitou a ideia do assassino solitário, Lee H. Oswald, e traz novos dados sobre as muitas suspeitas de conspiração que pairam sobre a morte de John Kennedy.
Para quem, como eu, sempre sentiu um certo fascínio pelo idealismo que John e Bobby Kennedy representavam, numa espécie de Camelot do século XX, esta obra é de leitura obrigatória.
Tenho mesmo de ler...
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