Uma figura que para os menos atentos pode passar praticamente despercebida, mas que é, sem dúvida alguma, uma das personagens principais da política americana é Rahm Emanuel, o Chief of Staff da Casa Branca. Esta posição é traduzida para português como chefe de gabinete, mas acarreta um peso, importância e responsabilidade muito maiores do outro lado do Atlântico do que por cá. O Chief of Staff é membro do Cabinet do Presidente e, dependendo do portfolio que lhe é atribuído, pode ser uma espécie de co-presidente ou mesmo de primeiro-ministro.
A seu cargo estão diversas tarefas, como controlar o acesso ao presidente, escolher e estruturar a equipa de apoio ao chefe de Estado e pôr em prática a sua agenda política, nomeadamente a de teor legislativo. Como se trata de um trabalho extremamente cansativo e desgastante, o mais comum é haver mais que um Chief of Staff em cada mandato presidencial.
Rahm Emanuel está com Obama desde o início do mandato deste, mas é bem possível que não consiga chegar até 2012 na Ala Oeste da Casa Branca. Isto porque o seu trabalho à frente dos destinos da Administração tem sido alvo de vários ataques, tanto à Esquerda como à Direita. Enquanto os conservadores o acusam de ser um dos principais responsáveis pela forma partidária como Obama tem assumido o leme da nação americana, os liberais vêm-nos como o culpado pela alegada falta de ambição e determinação do presidente em seguir o caminho anunciado durante a campanha.
Agora, após algumas peças jornalísticas que elogiam Rahm Emanuel e afirmam ser ele a voz moderada e realista na Casa Branca (ao contrário de outros homens do presidente como Axelrod e Gibbs), surgem suspeitas que tenha sido o próprio a falar com a imprensa e a fazer um auto louvor ao seu trabalho. Contudo, Emanuel sempre foi próximo dos jornalistas, o que poderá explicar algum do crédito que possui junto deles. Além disso, Rahm Emanuel - veterano da Administração Clinton, ex-congressista e chairman do DCCC - é um político experiente e não o vejo a fazer uma acção de auto-promoção que lhe poderia sair, muito facilmente, pela culatra.
O que é certo é que o homem forte de Obama necessita de melhorar a sua imagem pública, pois só assim poderá conseguirá servir, mais efectivamente, o Presidente dos Estados Unidos.
Rahm Emanuel está com Obama desde o início do mandato deste, mas é bem possível que não consiga chegar até 2012 na Ala Oeste da Casa Branca. Isto porque o seu trabalho à frente dos destinos da Administração tem sido alvo de vários ataques, tanto à Esquerda como à Direita. Enquanto os conservadores o acusam de ser um dos principais responsáveis pela forma partidária como Obama tem assumido o leme da nação americana, os liberais vêm-nos como o culpado pela alegada falta de ambição e determinação do presidente em seguir o caminho anunciado durante a campanha.
Agora, após algumas peças jornalísticas que elogiam Rahm Emanuel e afirmam ser ele a voz moderada e realista na Casa Branca (ao contrário de outros homens do presidente como Axelrod e Gibbs), surgem suspeitas que tenha sido o próprio a falar com a imprensa e a fazer um auto louvor ao seu trabalho. Contudo, Emanuel sempre foi próximo dos jornalistas, o que poderá explicar algum do crédito que possui junto deles. Além disso, Rahm Emanuel - veterano da Administração Clinton, ex-congressista e chairman do DCCC - é um político experiente e não o vejo a fazer uma acção de auto-promoção que lhe poderia sair, muito facilmente, pela culatra.
O que é certo é que o homem forte de Obama necessita de melhorar a sua imagem pública, pois só assim poderá conseguirá servir, mais efectivamente, o Presidente dos Estados Unidos.
Texto interessante, como sempre. Não sei se já viu, fiz um post no CB sobre este blogue.
ResponderEliminarhttp://casabranca2008.blogspot.com/2010/02/sugestao-casa-branca-maquina-politica.html
Um abraço.
Germano Almeida
Casa Branca
Caro Germano Almeida,
ResponderEliminarRealmente não tinha reparado, não sei como é que me escapou. Agradeço a simpática referência, que muito me honra.
Um abraço.