Barack Obama assumiu a presidência americana, a 20 de Janeiro de 2009, perante uma entusiástica multidão esperançada num futuro melhor sob a sua liderança. Provavelmente, nenhum dos 43 homens que o precederam iniciou o seu mandato com as expectativas tão altas como as de Obama. Porém, desde esse gélido dia em Washington, o clima de euforia e de estado de graça que rodeou o presidente americano foi-se, gradualmente, evaporando.
Obama teve, de facto, um início de mandato complicado, marcado por muitas semanas negativas. Em sua defesa, diga-se que herdou uma situação económica terrível, depois da maior crise desde a Grande Depressão e de oito anos de uma administração que, conjugando duas guerras distantes com um corte nos impostos, transformou o surplus dos anos Clinton num terrível défice federal. Para enfrentar a crise económica, Obama patrocinou um novo pacote de estímulos que parecem, pelo menos, ter conseguido estancar a hemorragia. Mas isso não chegará e os níveis de desemprego, apesar de terem parado de subir, ainda estão em valores tremendamente altos. Será aqui, na esfera económica, que Obama terá de concentrar todos os seus esforços, pois este é o tema que mais preocupa, actualmente, os norte-americanos, e será, também, o assunto que decidirá o seu destino nas eleições de 2012.
Contudo, a semana passada foi uma boa semana para o presidente americano. A nível interno, conseguiu uma vitória de enormes proporções, com a aprovação da reforma da saúde dos EUA, que assumiu como maior prioridade para o seu mandato, provando, assim, ser um líder forte e determinado. No campo externo, chegou a um acordo muito importante com a Rússia de Putin e Medvedev, tendo em vista a diminuição dos arsenais nucleares dos dois países em um terço. Depois das críticas que recebeu, após ter ganho o Nobel da Paz do ano passado, alcança uma realização importante e concreta nas relações internacionais.
É óbvio que uma semana só, por muito importantes que sejam as vitórias conseguidas, não é suficiente. Mas, com base no momentum proporcionado por estes triunfos, Obama pode conseguir abrir uma nova página no seu primeiro mandato, mas esta com muitas mais boas semanas do que a anterior.
Contudo, a semana passada foi uma boa semana para o presidente americano. A nível interno, conseguiu uma vitória de enormes proporções, com a aprovação da reforma da saúde dos EUA, que assumiu como maior prioridade para o seu mandato, provando, assim, ser um líder forte e determinado. No campo externo, chegou a um acordo muito importante com a Rússia de Putin e Medvedev, tendo em vista a diminuição dos arsenais nucleares dos dois países em um terço. Depois das críticas que recebeu, após ter ganho o Nobel da Paz do ano passado, alcança uma realização importante e concreta nas relações internacionais.
É óbvio que uma semana só, por muito importantes que sejam as vitórias conseguidas, não é suficiente. Mas, com base no momentum proporcionado por estes triunfos, Obama pode conseguir abrir uma nova página no seu primeiro mandato, mas esta com muitas mais boas semanas do que a anterior.
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