Agora foi de vez. A reforma da saúde americana, depois de um ano de polémicas e disputas no congresso, passou, finalmente, nas duas câmaras do Capitólio.
O Senado aprovou a legislação, através do método de Reconciliation, para evitar o bloqueio do fillibuster republicano, com o voto favorável de 56 senadores, todos do caucus democrata. Apenas três senadores do partido maioritário votaram contra - Ben Nelson, do Nebraska, Mark Pryor e Blanche Lincoln, ambos do Arkansas. Estes senadores são todos democratas moderados que representam Estados conservadores, o que explica o seu interesse em não votarem a favor da reforma.
Logo a seguir, a Câmara dos Representantes voltou a votar a proposta de lei, depois das irregularidades detectadas na véspera. O resultado foi o mesmo e a reforma foi aprovada, com 220 votos a favor e 207 contra.
Terminou, assim, um longo processo que dominou a agenda política dos Estados Unidos, desde que Barack Obama tomou posse, em Janeiro de 2009, e definiu a reforma no serviço de saúde americano como a sua grande prioridade para o início do seu mandato.
Obama e os democratas conseguiram uma vitória, que se revelou mais difícil e menos limpa do que gostariam e do que esperariam, dado o seu controlo da Casa Branca e do Congresso, mas que não deixa de ser um grande triunfo legislativo e político.
O melhor resumo, de longe, deste processo:
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