A Casa Branca anunciou que Barack Obama pretende realizar um encontro, com direito a transmissão televisiva, com a liderança democrata e republicana. O tema: a reforma no serviço de saúde - o assunto que tem dominado a agenda desde o início do seu mandato e cuja aprovação pelo Congresso tem-se tornado progressivamente mais difícil.
Obama parece querer aproveitar o momentum que conseguiu com o discurso do State of the Union e com a sua positiva prestação no frente-a-frente com os republicanos da Câmara dos Representantes. Na verdade, este evento vem na senda desse encontro, onde Obama conseguiu dominar a discussão e vencer o debate. Assim, depois de ver os senadores republicanos recusar um encontro do mesmo género com o presidente, Obama virou-se para uma reunião bipartidária e especificamente sobre o tema mais polémico no Estados Unidos.
Obama continua a utilizar a sua nova estratégia de se envolver mais directamente nos problemas que tem em mãos. Depois de ter deixado a condução da reforma no serviço de saúde aos líderes democratas do Congresso, parece agora querer mostrar o seu empenho e a sua dedicação a esta causa, colocando todo o peso da Casa Branca por detrás desta reforma e assumindo ele próprio a liderança do processo. O facto deste encontro ser televisionado não é pormenor nem coincidência. Obama é um político que sabe tirar partido das câmaras, enquanto alguns dos legisladores do Congresso têm mais dificuldades em conseguir bons desempenhos televisivos. Desta forma, Obama espera que a presença das câmaras o ajude a dominar a discussão e a superiorizar-se aos seus opositores.
Com esta iniciativa, Obama demonstra poder de iniciativa para resolver os problemas da América, mostra-se bipartidário ao juntar democratas e republicanos e dá acesso directo aos cidadãos, através da transmissão televisiva. Reúne, assim, todos os ingredientes para uma receita de sucesso. Mas ainda é cedo para cantar vitória, porque, e em política especialmente, nunca se sabe quando um tiro sai pela culatra...
Obama continua a utilizar a sua nova estratégia de se envolver mais directamente nos problemas que tem em mãos. Depois de ter deixado a condução da reforma no serviço de saúde aos líderes democratas do Congresso, parece agora querer mostrar o seu empenho e a sua dedicação a esta causa, colocando todo o peso da Casa Branca por detrás desta reforma e assumindo ele próprio a liderança do processo. O facto deste encontro ser televisionado não é pormenor nem coincidência. Obama é um político que sabe tirar partido das câmaras, enquanto alguns dos legisladores do Congresso têm mais dificuldades em conseguir bons desempenhos televisivos. Desta forma, Obama espera que a presença das câmaras o ajude a dominar a discussão e a superiorizar-se aos seus opositores.
Com esta iniciativa, Obama demonstra poder de iniciativa para resolver os problemas da América, mostra-se bipartidário ao juntar democratas e republicanos e dá acesso directo aos cidadãos, através da transmissão televisiva. Reúne, assim, todos os ingredientes para uma receita de sucesso. Mas ainda é cedo para cantar vitória, porque, e em política especialmente, nunca se sabe quando um tiro sai pela culatra...
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