A ronda de talk shows deste fim-de-semana, em programas como o Meet the Press ou o This Week, foi dominada por dois pesos-pesados da política americana: nada mais nada menos do que Joe Biden, o actual vice-presidente, e Dick Cheney, o seu antecessor.
Desde a tomada de posse de Obama, que Cheney tem sido uma das vozes mais interventivas do GOP, não se coibindo de criticar a nova administração, particularmente na sua áreas de especialidade - as relações externas e a guerra ao terrorismo. Dick Cheney que foi, lembre-se, um dos mais poderosos vice-presidentes da história americana - provavelmente mesmo o mais poderoso. Já George Bush tem mantido uma postura mais moderada, abstendo-se de comentar a actuação do seu sucessor, procurando, assim, melhorar a sua imagem junto do público e proteger o seu já muito conturbado legado.
Desta vez, a Casa Branca não perdeu tempo a responder e jogou ao ataque, enviando o próprio vice-presidente em representação da administração. Biden, antigo presidente da comissão de relações externas no Senado, é uma voz conceituada e respeitada nestas matérias e um dos mais aptos para fazer frente a Cheney que, além de vice-presidente, foi também Secretário de Defesa e chief of staff da Casa Branca.
O duelo foi duro e intenso, com acusações de parte a parte. Cheney usou a estratégia habituado dos republicanos, tentando catalogar Obama como sendo soft on terror, ao criticar a sua resposta à tentativa de atentado do Natal e alertando para o perigo de um novo ataque terrorista do género do 11 de Setembro. Biden respondeu, dizendo que Cheneu está errado e mal informado, ao mesmo tempo que defendeu as acções da administração a que pertence, considerando que a estratégia no Iraque está a resultar e lembrando que a reacção ao atentado de 25 de Dezembro foi igual à resposta de Bush aquando do atentado do "terrorista do sapato" em Dezembro de 2001.
Este duelo de titãs pode não ser muito favorável aos GOP. É verdade que Cheney é um expert em matérias de defesa e segurança, mas a sua impopularidade não diminuiu com a sua saída da Casa Branca. Além disso, as sondagens indicam que os americanos estão agradados com a forma como Obama tem lidado com o terrorismo e as relações externas. Esta "cruzada" do anterior vice-presidente permite ainda aos democratas retomarem um dos seus temas preferidos: a crítica aos erros e excessos cometidos durante os anos de Bush e Cheney.
Desta vez, a Casa Branca não perdeu tempo a responder e jogou ao ataque, enviando o próprio vice-presidente em representação da administração. Biden, antigo presidente da comissão de relações externas no Senado, é uma voz conceituada e respeitada nestas matérias e um dos mais aptos para fazer frente a Cheney que, além de vice-presidente, foi também Secretário de Defesa e chief of staff da Casa Branca.
O duelo foi duro e intenso, com acusações de parte a parte. Cheney usou a estratégia habituado dos republicanos, tentando catalogar Obama como sendo soft on terror, ao criticar a sua resposta à tentativa de atentado do Natal e alertando para o perigo de um novo ataque terrorista do género do 11 de Setembro. Biden respondeu, dizendo que Cheneu está errado e mal informado, ao mesmo tempo que defendeu as acções da administração a que pertence, considerando que a estratégia no Iraque está a resultar e lembrando que a reacção ao atentado de 25 de Dezembro foi igual à resposta de Bush aquando do atentado do "terrorista do sapato" em Dezembro de 2001.
Este duelo de titãs pode não ser muito favorável aos GOP. É verdade que Cheney é um expert em matérias de defesa e segurança, mas a sua impopularidade não diminuiu com a sua saída da Casa Branca. Além disso, as sondagens indicam que os americanos estão agradados com a forma como Obama tem lidado com o terrorismo e as relações externas. Esta "cruzada" do anterior vice-presidente permite ainda aos democratas retomarem um dos seus temas preferidos: a crítica aos erros e excessos cometidos durante os anos de Bush e Cheney.
De realcar a grande hipocrisia da actual administracao ao tomar como sua os recentes sucessos nas 2 frentes de guerra, em particular no Iraque, tendo tanto o Presidente Obama e o Vice-Presidente Cheney seguindo a mesma estrategia e politicas que a Administracao Bush.
ResponderEliminarTal facto ainda se torna mais escandaloso, tendo estes dois politicos, enquanto senadores, considerado a Guerra no Iraque causa perdida e estando sempre contra o aumento do numero de tropas e da estrategia de contra insurgencia que a Admnistracao Bush defendia na altura e cujos resultados positivos se tem vindo a notar.
Ja agora, um facto de grande importancia foi a declaracao de Cheney de considerar que tanto Obama como Bush foram @soft on terror@, relativamente ao tratamento a dar aos terroristas detidos pelos EUA.
Esta levantada mais uma ponta do veu relativamento ao verdadeiro papel desempenhado por Dick Cheney como Vice Presidente e que parece comprovar a tese do seu distanciamnto ginalizacao durante o segundo mandato do anterior Presidente.
Parece que ainda esta por escrever a verdadeira relacao Bush-Cheney, parecendo ser cada vez mais evidente que as teses que apontavam Cheney como o grande decisor da anterior Administracao eram erradas.
Joao Fernandes