Uma das principais razões para me ter tornado um aficionado por política norte-americana foi uma série televisiva. Mas não foi uma série qualquer, mas sim uma das melhores coisas que a televisão já nos proporcionou. Estou a falar de The West Wing, ou os Homens do Presidente, como ficou conhecida em Portugal.
Esta série retrata o dia-a-dia de um presidente americano e do seu staff mais chegado. Apesar de ter como fundo os meandros políticos de Washington - muito bem retratados, diga-se - debruça-se, sobretudo, sobre as relações humanas que se desenvolvem na Casa Branca de Jed Bartlet, um ficcional presidente democrata.
Durante sete temporadas, que correspondem a um duplo mandato de Bartlet na Sala Oval, os telespectadores assistem a todas as peripécias da administração (e são muitas). Esta série, por vezes acusada de ser demasiado idealista, não pretende descrever a política tal como ela é, mas sim como dela devia ser. E vão por mim: era bom que a política e os políticos fossem mesmo assim! Nos últimos episódios, o destaque mudou da Casa Branca para a campanha eleitoral onde se escolhia o sucessor de Bartlet. Esta fase do programa teve a particularidade de possuir várias semelhanças com a campanha real de 2008. Há até quem diga que o candidato democrata da série, interpretado por Jimmy Smiths, foi inspirado em Barack Obama.
Eu, que sou um devorador de séries televisivas, considero-a a melhor que já assisti e a uma longa distância de todas as outras. Os diálogos são absolutamente brilhantes, especialmente nas quatro primeiras temporadas, quando o argumentista era Aaron Sorkin - temporadas essas que venceram, consecutivamente, quatro Emmys para melhor série dramática. Depois, apesar de ter continuado a um nível altíssimo, perdeu-se o "toque especial" de Sorkin. Mas, além da escrita inteligente e sagaz, esta série contava também com um elenco de luxo onde pontificava o nome de Martin Sheen. Mas, excelentes actores como Bradley Whitford, Allison Janney, Richard Schiff ou Rob Lowe realizaram aqui os papeis das suas vidas.
The West Wing é, então, uma série a não perder para qualquer espectador de televisão e absolutamente indispensável para os interessados por política americana! Como uma espécie de teaser, aqui fica um dos meus momentos preferidos do programa, num dos muitos fabulosos discursos de Bartlet (Martin Sheen):
Esta série retrata o dia-a-dia de um presidente americano e do seu staff mais chegado. Apesar de ter como fundo os meandros políticos de Washington - muito bem retratados, diga-se - debruça-se, sobretudo, sobre as relações humanas que se desenvolvem na Casa Branca de Jed Bartlet, um ficcional presidente democrata.
Durante sete temporadas, que correspondem a um duplo mandato de Bartlet na Sala Oval, os telespectadores assistem a todas as peripécias da administração (e são muitas). Esta série, por vezes acusada de ser demasiado idealista, não pretende descrever a política tal como ela é, mas sim como dela devia ser. E vão por mim: era bom que a política e os políticos fossem mesmo assim! Nos últimos episódios, o destaque mudou da Casa Branca para a campanha eleitoral onde se escolhia o sucessor de Bartlet. Esta fase do programa teve a particularidade de possuir várias semelhanças com a campanha real de 2008. Há até quem diga que o candidato democrata da série, interpretado por Jimmy Smiths, foi inspirado em Barack Obama.
Eu, que sou um devorador de séries televisivas, considero-a a melhor que já assisti e a uma longa distância de todas as outras. Os diálogos são absolutamente brilhantes, especialmente nas quatro primeiras temporadas, quando o argumentista era Aaron Sorkin - temporadas essas que venceram, consecutivamente, quatro Emmys para melhor série dramática. Depois, apesar de ter continuado a um nível altíssimo, perdeu-se o "toque especial" de Sorkin. Mas, além da escrita inteligente e sagaz, esta série contava também com um elenco de luxo onde pontificava o nome de Martin Sheen. Mas, excelentes actores como Bradley Whitford, Allison Janney, Richard Schiff ou Rob Lowe realizaram aqui os papeis das suas vidas.
The West Wing é, então, uma série a não perder para qualquer espectador de televisão e absolutamente indispensável para os interessados por política americana! Como uma espécie de teaser, aqui fica um dos meus momentos preferidos do programa, num dos muitos fabulosos discursos de Bartlet (Martin Sheen):
Quando há 3, 4 anos atrás, uma certa pessoa me dizia "vou passar a tarde a ver The West Wing", sendo este "ver" mais um "rever" (pois era a 2ª vez que esta "sessão continuada" acontecia)eu achava que havia ali qualquer coisa de anormalidade lol...
ResponderEliminarHoje, passadas 7 temporadas vezes 2, confesso que já me sinto preparada para ver pela 3ª vez (4ª para essa certa pessoa). É de facto uma série fantástica, com actores fabulosos, interpretações admiráveis, diálogos excelentes e cenas inesquecíveis.
Ainda me arrepio, quando, por exemplo, revejo esta cena do episódio "20 hoours in america". Lindo!
Ah, belos tempos. É curioso, também foi a mesma série que me fez prestar atenção à politica dos EUA. O que me fez assinar a Atlantic Monthly (que considero uma das melhores revistas do mundo), onde por sua vez apareceu um curioso artigo em 2004 sobre o então candidato a senador Barack Obama (vale a pena ler: http://www.theatlantic.com/doc/200409/lizza ), que por seu lado me despertou atenção para a convenção de Kerry, onde este ia falar. Depois daquele discurso, como dizem, I was hooked.
ResponderEliminarMas voltando à série, problema era que quando o episódio acabava, mudava-se para a CNN e o presidente era...Bush.
concordo. uma das melhores séries de sempre.
ResponderEliminarJá agora, e ver, não?!
ResponderEliminar