Há exactamente nove anos atrás, o mundo mudou. A Al-Qaeda de Bin Laden orquestrou e levou a cabo um ataque a solo americano, desviando quatro aviões comerciais para os fazer embater contra edifícios símbolos dos Estados Unidos da América. O World Trade Center e o Pentágono foram atingidos e a Casa Branca (ou o Capitólio) apenas foi poupado devido à acção heróica de um punhado de passageiros do voo 93. No total, entre Nova Iorque, o Pentágono e a Pennsylvania, onde se despenhou o voo 93, erca de três mil pessoas perderam a vida.
Na América, o dia de hoje será dedicado a homenagens às vítimas e a assinalar uma data que para sempre será recordada nos Estados Unidos e no mundo. Apesar de toda a polémica que tem envolvido o nono aniversário dos atentados, serão várias as cerimónias que irão ter lugar nos locais habituais. No "Ground Zero" estará o vice-presidente Joe Biden, enquanto o Barack Obama irá marcar presença no Pentágono, o mesmo local onde esteve o ano passado, depois de, em 2008, ter estado na big apple. Por fim, na Pennsylvania, estarão Michelle Obama e Laura Bush a prestarem a sua homenagem aos heróis que evitaram que, há nove anos atrás, a tragédia tivesse sido ainda maior.
Nove anos depois, as relações entre os americanos e o Islão estão mais tensas do que nunca. As controvérsias relacionadas com a construção de um centro islâmico nos arredores do "Ground Zero" e a intenção de um pastor da Florida de queimar exemplares do Corão vieram atirar ainda mais lenha para o lume. Porém, pode ser que a "celebração" de mais um aniversário do 11 de Setembro sirva de expiação e que proporcione um clima mais calmo e uma maior tolerância religiosa.
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