Depois da sua medíocre prestação no debate da passada Quarta-feira, Barack Obama recebeu hoje uma boa notícia: a taxa de desemprego desceu de 8,1% para 7,8%, baixando, finalmente, da barreira simbólica dos 8%. O número de pessoas sem emprego nos Estados Unidos volta, assim, a níveis do início de 200, mas mantém-se ainda a um nível extremamente elevado e, desde a II Guerra Mundial, nunca um Presidente foi reeleito com a taxa de desemprego acima dos 7,2%, valor que se verificava em 1984, quando Ronald Reagan garantiu o seu segundo mandato.
Não obstante, trata-se de uma excelente notícia para a campanha de Barack Obama que pode utilizar estas novidades para contrabalançar o momento menos positivo que a sua campanha atravessa desde o debate televisivo em que foi copiosamente derrotado por Mitt Romney. A manter-se esta tendência para a diminuição do desemprego, os republicanos vêm o seu maior argumento na campanha eleitoral - a incapacidade da economia americana criar emprego a um ritmo aceitável durante a Administração Obama - perder parte do seu impacto. Nos próximos dias, será interessante seguir as sondagens que forem sendo divulgadas, para se perceber como é que estes acontecimentos contraditórios, o debate e os números do emprego, se reflectem na intenção de voto dos eleitores americanos.
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