A menos de três semanas da eleições presidenciais, a corrida pela Casa Branca está mais animada e equilibrada do que nunca. Após o primeiro debate, em que Mitt Romney saiu vitorioso, o republicano anulou a vantagem de que Obama vinha a beneficiar nas sondagens e colocou novamente em dúvida o vencedor da disputa. Nas sondagens nacionais, Romney chegou mesmo a ultrapassar o Presidente, ainda que, neste momento, os números estejam muito próximos. Contudo, o vencedor das eleições presidenciais norte-americanas é determinado pelo Colégio Eleitoral e, aí, Obama ainda é o favorito.
Na figura de cima, surge a minha opinião sobre o que é o actual estado da corrida nos 50 Estados norte-americanos. Neste mapa eleitoral, Obama já ultrapassou o número mágico de 270 votos eleitorais necesssários para alcançar um segundo mandato. Actualmente, no que diz respeito aos battleground states Barack leva vantagem nos no Ohio, no Iowa, no Wisconsin e no Nevada, o que é suficiente para sair vencedor na eleição, desde que não haja surpresas na Pennsylvania e no Michigan.
Mitt Romney, por sua vez, parece neste momento levar vantagem na Carolina do Norte (que pode estar já fora do alcance dos democratas) e na Florida, ainda que o destino do sunshine state continue em aberto. O Missouri, a Georgia e o Arizona, que em alguma altura desta campanha chegaram a parecer estar em jogo, estão agora bem encaminhados para se manterem na coluna de Romney.
Finalmente, neste momento, não arrisco prognósticos para o vencedor no Colorado, na Virginia e no New Hampshire, três verdadeiros Estados toss-up, em que as sondagens não indiciam uma liderança clara, ou mesmo tangencial, para qualquer dos candidatos à Presidência. Ainda assim, mesmo que Romney consiga atrair estes três Estados para o seu lado, isso não seria suficiente para, a 6 de Novembro, ser eleito como o próximo Presidente dos Estados Unidos. Por isso, neste momento, ainda que a corrida esteja equilibradíssima, considero que Obama está ligeiramente em melhor posição para se sagrar vencedor e, consequentemente, chegar a um segundo mandato na Casa Branca.
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