Barack Obama dirigiu-se, ontem, ao Capitólio, para se reunir com os senadores republicanos. Pelo que se sabe desse encontro, a discussão foi animada e, por vezes, bastante dura. Vários assuntos estiveram em cima da mesa, como a reforma financeira, a nomeação de Elena Kagan para o Supremo Tribunal, a reforma da saúde ou o ambiente.
Porém, houve um tema, o da imigração, que terá provocado uma troca de argumentos mais ríspida entre o presidente americano e um veterano e conhecido senador do GOP: nada mais, nada menos do que John McCain. Os dois foram rivais na última eleição presidencial, mas a relação pessoal entre ambos nunca pareceu especialmente tensa. O senador do Arizona chegou mesmo a defender o seu opositor quando as multidões dos seus comícios insultavam Obama. Além disso, no seu discurso de concessão de derrota, McCain foi gracioso e prometeu que o vencedor da eleição seria o seu presidente.
Porém, com Obama na Casa Branca, a relação entre os dois foi-se deteriorando. McCain, outrora um senador moderado e que muitas vezes colaborava com os democratas em legislação importante - na reforma do financiamento das campanhas ou mesmo na própria questão da imigração -, afastou-se do centro e deixou de ser um alvo dos democratas, quando estes procuravam apoio bipartidário. Este ano, os dois rivais da histórica eleição de 2008 já se tinham envolvido numa discussão. A ocasião foi uma conferência de Obama com os republicanos do Congresso, no auge da discussão sobre a reforma do serviço de saúde americano e, nessa altura, Obama "lembrou" a McCain que a campanha presidencial já tinha terminado.
Ontem, ao que parece, os dois envolveram-se em nova disputa verbal, sobre a questão da imigração, que está na ordem do dia no home state de McCain, o Arizona, um dos estados mais afectados pela imigração ilegal. No fim de contas, a discussão terá provocado alguns efeitos práticos, já que, logo a seguir, Obama anunciou o envio de 1200 soldados da Guarda Nacional para a fronteira americana com o México. Contudo, McCain e os republicanos não ficaram satisfeitos e exigem o envio de 6 mil militares para conter a "invasão" de imigrantes ilegais, através da vasta fronteira que tem mais de 3 mil quilómetros de extensão.
O tema da imigração é uma questão bastante controversa e que é de complexa resolução. O reforço do patrulhamento da fronteira dos Estados Unidos com o México não será, e isso é claro, a silver bullet que resolverá este problema. Por isso, a reforma da imigração que se espera que ainda chegue este ano ao congresso, será uma das discussões mais importantes e interessantes nos próximos tempos. E é muito possível que esse debate traga novos confrontos entre dois pesos pesados da política americana: Barack Obama e John McCain.
Porém, com Obama na Casa Branca, a relação entre os dois foi-se deteriorando. McCain, outrora um senador moderado e que muitas vezes colaborava com os democratas em legislação importante - na reforma do financiamento das campanhas ou mesmo na própria questão da imigração -, afastou-se do centro e deixou de ser um alvo dos democratas, quando estes procuravam apoio bipartidário. Este ano, os dois rivais da histórica eleição de 2008 já se tinham envolvido numa discussão. A ocasião foi uma conferência de Obama com os republicanos do Congresso, no auge da discussão sobre a reforma do serviço de saúde americano e, nessa altura, Obama "lembrou" a McCain que a campanha presidencial já tinha terminado.
Ontem, ao que parece, os dois envolveram-se em nova disputa verbal, sobre a questão da imigração, que está na ordem do dia no home state de McCain, o Arizona, um dos estados mais afectados pela imigração ilegal. No fim de contas, a discussão terá provocado alguns efeitos práticos, já que, logo a seguir, Obama anunciou o envio de 1200 soldados da Guarda Nacional para a fronteira americana com o México. Contudo, McCain e os republicanos não ficaram satisfeitos e exigem o envio de 6 mil militares para conter a "invasão" de imigrantes ilegais, através da vasta fronteira que tem mais de 3 mil quilómetros de extensão.
O tema da imigração é uma questão bastante controversa e que é de complexa resolução. O reforço do patrulhamento da fronteira dos Estados Unidos com o México não será, e isso é claro, a silver bullet que resolverá este problema. Por isso, a reforma da imigração que se espera que ainda chegue este ano ao congresso, será uma das discussões mais importantes e interessantes nos próximos tempos. E é muito possível que esse debate traga novos confrontos entre dois pesos pesados da política americana: Barack Obama e John McCain.
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