As eleições primárias de ontem para as corridas para o Senado ficaram indubitavelmente marcadas pela vitória dos candidatos ditos outsiders insurgentes e a derrota dos concorrentes do establishment partidário.
O grande destaque da noite de ontem vai para o Estado da Pennsylvania, onde o congressista e ex-almirante da marinha americana, Joe Sestak, derrotou o veterano senador, Arlen Specter, por uma margem confortável: 54 contra 46% dos votos expressos. Specter, quando, no ano passado, mudou do Partido Republicano para o Democrata, concedendo, dessa forma, uma maioria à prova de fillibuster a Barack Obama, garantiu o suporte do aparelho do partido para a sua reeleição deste ano e contou, nesta campanha, com o apoio das grandes figuras democratas, como o próprio presidente, o vice-presidente Joe Biden e o líder da maioria no Senado, Harry Reid. Contudo, pode-se discutir se esse mesmo apoio lhe foi favorável ou prejudicial, tendo em conta o profundo sentimento anti-Washignton que se observa, actualmente, nos Estados Unidos. Uma nota ainda para a vitória democrata numa eleição especial para a Câmara dos Representantes, pelo 12º círculo da Pennsylvania, onde se decidia a sucessão do falecido congressista John Murtha.
No Arkansas, o cenário não foi tão negro para a senadora democrata Blanche Lincoln que venceu a sua eleição primária. Contudo, a sua vitória, por uma ínfima margem e sem conseguir maioria absoluta, não foi suficiente para evitar uma segunda volta, contra Bill Halter, o candidato apoiado pela ala mais liberal dos democratas. O apertado resultado de ontem, combinado com mais duas semanas de campanha, fazem deste novo acto eleitoral uma corrida cujo desfecho é imprevisível.
Ainda no Sul, mas no Estado do Kentucky, realce para a esmagadora vitória de Rand Paul, o filho de Ron Paul e o candidato apoiado pelo Tea Party, sobre os dois concorrentes preferidos pelo establishment do GOP. Assim, defrontará, em Novembro, o democrata Jack Conway que, por sua vez, arrecadou a nomeação do seu partido. Esta vitória de Paul coloca a discussão por este lugar no Senado americano no centro das atenções, visto que as suas ideias e posições fogem do mainstream político americano. Contudo, o Kentucky é dos estados mais conservadores da América, o que permite a Rand Paul ser visto como o favorito à vitória.
Em jeito de rescaldo, ficam bem evidentes as dificuldades para os políticos de Washington, a quem os eleitores culpabilizam pela má situação económica do país e pelo clima de guerrilha política entre os dois partidos. Este cenário, a manter-se até Novembro, pode trazer grandes dissabores para os actuais detentores de cargos públicos e uma grande mudança no figurino do Congresso norte-americano.
O grande destaque da noite de ontem vai para o Estado da Pennsylvania, onde o congressista e ex-almirante da marinha americana, Joe Sestak, derrotou o veterano senador, Arlen Specter, por uma margem confortável: 54 contra 46% dos votos expressos. Specter, quando, no ano passado, mudou do Partido Republicano para o Democrata, concedendo, dessa forma, uma maioria à prova de fillibuster a Barack Obama, garantiu o suporte do aparelho do partido para a sua reeleição deste ano e contou, nesta campanha, com o apoio das grandes figuras democratas, como o próprio presidente, o vice-presidente Joe Biden e o líder da maioria no Senado, Harry Reid. Contudo, pode-se discutir se esse mesmo apoio lhe foi favorável ou prejudicial, tendo em conta o profundo sentimento anti-Washignton que se observa, actualmente, nos Estados Unidos. Uma nota ainda para a vitória democrata numa eleição especial para a Câmara dos Representantes, pelo 12º círculo da Pennsylvania, onde se decidia a sucessão do falecido congressista John Murtha.
No Arkansas, o cenário não foi tão negro para a senadora democrata Blanche Lincoln que venceu a sua eleição primária. Contudo, a sua vitória, por uma ínfima margem e sem conseguir maioria absoluta, não foi suficiente para evitar uma segunda volta, contra Bill Halter, o candidato apoiado pela ala mais liberal dos democratas. O apertado resultado de ontem, combinado com mais duas semanas de campanha, fazem deste novo acto eleitoral uma corrida cujo desfecho é imprevisível.
Ainda no Sul, mas no Estado do Kentucky, realce para a esmagadora vitória de Rand Paul, o filho de Ron Paul e o candidato apoiado pelo Tea Party, sobre os dois concorrentes preferidos pelo establishment do GOP. Assim, defrontará, em Novembro, o democrata Jack Conway que, por sua vez, arrecadou a nomeação do seu partido. Esta vitória de Paul coloca a discussão por este lugar no Senado americano no centro das atenções, visto que as suas ideias e posições fogem do mainstream político americano. Contudo, o Kentucky é dos estados mais conservadores da América, o que permite a Rand Paul ser visto como o favorito à vitória.
Em jeito de rescaldo, ficam bem evidentes as dificuldades para os políticos de Washington, a quem os eleitores culpabilizam pela má situação económica do país e pelo clima de guerrilha política entre os dois partidos. Este cenário, a manter-se até Novembro, pode trazer grandes dissabores para os actuais detentores de cargos públicos e uma grande mudança no figurino do Congresso norte-americano.
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