Apesar da grande vitória sobre Arlen Specter, na semana passada, e de aparecer nas sondagens como o favorito para vencer a eleição geral para o Senado, em Novembro, Joe Sestak está já envolvido numa controvérsia que ainda poderá fazer correr muita tinta: ontem, no conhecido talk-show de Domingo, Meet the Press, Sestak confessou ter-lhe sido oferecido um cargo na Casa Branca em troca da sua desistência na corrida que o opunha ao senador Specter. Depois da surpreendente revelação, tanto o candidato democrata ao Senado, como o press-secretary da Casa Branca, Robert Gibbs, têm-se recusado a comentar o assunto.
Durante os últimos meses, muito se falou sobre as manobras da liderança democrata para tentar demover Joe Sestak de desafiar Specter nas primárias do partido. Arlen Specter, senador há 30 anos, tinha acordado a mudança para o Partido Democrata em troca do apoio da estrutura partidária nas primárias. Assim, para evitar a forte concorrência que a candidatura de Sestak representava, os líderes democratas, com a Casa Branca de Obama incluída, tentaram de tudo para afastar Sestak da corrida. Porém, a ser verdade este método utilizado, além de eticamente reprovável, representa um crime federal.
A grande incógnita, para já, são os motivos que levaram Sestak a fazer esta revelação. O impacto sobre a sua candidatura, a existir, só mais tarde será conhecido. Contudo, é possível que Joe Sestak esteja a tentar afastar-se do establishment democrata e da administração Obama, demonstrando que é um candidato supra-partidário e que não compactua com este género de estratagemas menos claros. Uma estratégia deste género parece inteligente numa época em que os eleitores estão profundamente desiludidos com os partidos políticos e com a política que se faz em Washignton. Mas, se irá resultar ou não é algo que só saberemos mais lá para a frente.
A grande incógnita, para já, são os motivos que levaram Sestak a fazer esta revelação. O impacto sobre a sua candidatura, a existir, só mais tarde será conhecido. Contudo, é possível que Joe Sestak esteja a tentar afastar-se do establishment democrata e da administração Obama, demonstrando que é um candidato supra-partidário e que não compactua com este género de estratagemas menos claros. Uma estratégia deste género parece inteligente numa época em que os eleitores estão profundamente desiludidos com os partidos políticos e com a política que se faz em Washignton. Mas, se irá resultar ou não é algo que só saberemos mais lá para a frente.
Caro João, continuo a seguir com muito interesse o seu blog. Entretanto, abri também um, dedicado apenas aos anúncios políticos americanos, um dos aspectos da política americana que mais gosto. Passe por lá.
ResponderEliminarCaro Vega9000, parabéns pelo seu blogue que, pelo que já vi, me parece bastante interessante e pertinente, ou não fossem os "tv ads" uma das maiores armas políticas nos Estados Unidos. Um abraço.
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