Ontem, durante o discurso do Estado da Nação, os republicanos tiveram um comportamento exemplar, na totalidade da comunicação do Presidente. Ao que consta, a liderança do GOP deu indicações às suas bancadas para que não se repetissem situações como a que sucedeu no último discurso de Obama, perante o Congresso. Dessa vez, um Representante republicano da Carolina do Sul, Joe Wilson, interrompeu o presidente americano com um grito que ficou tristemente célebre: "you lie!". Mas, ontem, nada disso se passou. Quando as declarações de Obama eram do agrado das hostes republicanas, estas não se coibiram de aplaudir, muitas vezes de pé, e quando ouviam algo que não lhes agradava, os republicanos, apenas mantinham um imperturbável silêncio.
Mas, obviamente, que este comportamento civilizado dos Republicanos não significa que Obama tenha ficado sem resposta. Como é normal nestas situações, o partido da oposição rapidamente emitiu uma declaração com a sua reacção ao discurso do presidente. Na política americana tudo é pensado ao pormenor e o porta-voz desta mensagem é sempre escolhido a dedo. Ontem, Bob McDonnell, recém-eleito Governador do Estado da Virgínia, foi o seleccionado. McDonnel, um dos Republicanos do momento, representa o futuro do GOP e é um dos principais rostos da recuperação do partido, após o desastre de 2008.
Num discurso curto, mas incisivo, McDonnel incidiu, como é habitual, nas críticas ao tamanho e ao peso excessivos do Governo na vida dos americanos, defendendo um maior corte nas despesas públicas do que aquele que foi anunciado por Obama. Em relação à reforma na Saúde, deixou claro que os Republicanos não vão cooperar com os Democratas e afirmou o GOP não vai permitir que o melhor serviço de saúde do mundo [sic] caia nas mãos do governo federal.
A resposta dos republicanos foi simples, reduzida em termos de substância, mas poderá ter sido eficaz. É preciso ter em conta que esta é sempre uma tarefa ingrata, já que esta declaração é realizada apenas poucos minutos depois dos discurso do presidente e o político que o faz não conta, de forma alguma, com o peso e a importância que o selo presidencial confere ao chefe de Estado.
Mas, obviamente, que este comportamento civilizado dos Republicanos não significa que Obama tenha ficado sem resposta. Como é normal nestas situações, o partido da oposição rapidamente emitiu uma declaração com a sua reacção ao discurso do presidente. Na política americana tudo é pensado ao pormenor e o porta-voz desta mensagem é sempre escolhido a dedo. Ontem, Bob McDonnell, recém-eleito Governador do Estado da Virgínia, foi o seleccionado. McDonnel, um dos Republicanos do momento, representa o futuro do GOP e é um dos principais rostos da recuperação do partido, após o desastre de 2008.
Num discurso curto, mas incisivo, McDonnel incidiu, como é habitual, nas críticas ao tamanho e ao peso excessivos do Governo na vida dos americanos, defendendo um maior corte nas despesas públicas do que aquele que foi anunciado por Obama. Em relação à reforma na Saúde, deixou claro que os Republicanos não vão cooperar com os Democratas e afirmou o GOP não vai permitir que o melhor serviço de saúde do mundo [sic] caia nas mãos do governo federal.
A resposta dos republicanos foi simples, reduzida em termos de substância, mas poderá ter sido eficaz. É preciso ter em conta que esta é sempre uma tarefa ingrata, já que esta declaração é realizada apenas poucos minutos depois dos discurso do presidente e o político que o faz não conta, de forma alguma, com o peso e a importância que o selo presidencial confere ao chefe de Estado.
Foi pelo menos melhor que o Jindal, o que também não era difícil...
ResponderEliminarPois, esse discurso do Bobby Jindal foi um autêntico tiro no pé. E o governador do Lousiana, que era visto como o Obama do GOP e uma das esperanças do partido, não tem aparecido nos grandes palcos conservadores. Mas Jindal é jovem e deverá recuperar desse contratempo.
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