Segundo o Politico, o presidente Obama pretende anunciar, amanhã, no discurso do state of the union, um corte na despesa pública de cerca de 250 biliões de dólares, durante os próximos três anos.
Esta parece ser a resposta da Casa Branca à derrota-choque no Massachusetts, na passada Terça-Feira, ao mesmo tempo que contraria os ataques populistas que acusam Barack Obama de ser um big spender, ou seja de utilizar excessivamente o dinheiro dos contribuintes, e de aumentar o peso e o tamanho do governo federal.
Um dos principais alvos destes ataques foi o seu pacote de estímulos, de quase um trilião de dólares, destinado a ajudar a economia americana a ultrapassar a crise financeira económica que o país e o mundo atravessam. A maior parte dos economistas garante que este pacote de estímulos foi determinante para evitar o colapso da economia americana, e alguns deles, sobretudo o liberal e Nobel da Economia, Paul Krugman, têm clamado por uma continuação e fortalecimento dessas ajudas. Assim, esta redução na despesa do Estado virá contra estas ideias.
Por outro lado, esta medida vem de encontro à opinião da maioria dos americanos, que , nos últimos anos, têm visto o défice do seu país aumentar exponencialmente. Com esta proposta, Obama tenta deslocar-se para terreno seguro, mais ao centro, jogando nitidamente à defesa depois das últimas derrotas Democratas. Terá de fazer algum jogo de cintura com a ala mais liberal do Partido Democrata, que poderá não ficar muito agradada com esta medida, mas poderá acalmar, pelo menos durante algum tempo, os seus mais acérrimos críticos e opositores, ganhando, assim, algum tempo para respirar e preparar-se para as batalhas que aí vêm.
Esta parece ser a resposta da Casa Branca à derrota-choque no Massachusetts, na passada Terça-Feira, ao mesmo tempo que contraria os ataques populistas que acusam Barack Obama de ser um big spender, ou seja de utilizar excessivamente o dinheiro dos contribuintes, e de aumentar o peso e o tamanho do governo federal.
Um dos principais alvos destes ataques foi o seu pacote de estímulos, de quase um trilião de dólares, destinado a ajudar a economia americana a ultrapassar a crise financeira económica que o país e o mundo atravessam. A maior parte dos economistas garante que este pacote de estímulos foi determinante para evitar o colapso da economia americana, e alguns deles, sobretudo o liberal e Nobel da Economia, Paul Krugman, têm clamado por uma continuação e fortalecimento dessas ajudas. Assim, esta redução na despesa do Estado virá contra estas ideias.
Por outro lado, esta medida vem de encontro à opinião da maioria dos americanos, que , nos últimos anos, têm visto o défice do seu país aumentar exponencialmente. Com esta proposta, Obama tenta deslocar-se para terreno seguro, mais ao centro, jogando nitidamente à defesa depois das últimas derrotas Democratas. Terá de fazer algum jogo de cintura com a ala mais liberal do Partido Democrata, que poderá não ficar muito agradada com esta medida, mas poderá acalmar, pelo menos durante algum tempo, os seus mais acérrimos críticos e opositores, ganhando, assim, algum tempo para respirar e preparar-se para as batalhas que aí vêm.
Boa tarde.
ResponderEliminarObrigado pelo link ao CASA BRANCA. Só agora descobri o seu blogue e parece-me muito interessante.
Em breve, conto publicar um post no CB sobre o seu blogue. Cumprimentos, continuação de bom trabalho.
Germano Almeida
Caro Germano Almeida,
ResponderEliminarObrigado pelos comentários elogiosos, que retribuo, pois sou um seguidor atento do seu blogue há já algum tempo.
Também eu vou, embreve, referir-me ao Casa Branca, já que, além do link já existente, tenciono, num futuro post, referir-me aos locais onde é possível seguir a política americana em Portugal. E, como é óbvio e justo, o seu blogue constará dessa lista.
Um abraço.
João Luís