Num evento que teve lugar ontem no estado de Washington, onde Barack Obama esteve para fazer campanha pela Senadora Patty Murray que enfrenta uma dura batalha pela reeleição, o presidente norte-americano assumiu que devia ter feito um melhor trabalho a publicitar e explicar as suas grandes políticas aos cidadãos dos Estados Unidos, nomeadamente aquela que foi a grande marca legislativa do seu primeiro mandato - a reforma do sistema de saúde. De facto, sempre defendi que Obama e os democratas foram derrotados pelos republicanos na "guerra da mensagem", o que, quando recordarmos a imaculada e competentíssima campanha presidencial de Barack Obama, não deixa de ser no mínimo estranho.
Estas declarações, proferidas em pleno pico da campanha eleitoral, podem marcar o início de um novo ciclo no mandato de Obama, exorcizando os erros do passado e redefinindo o curso da sua presidência, talvez apostando em políticas e programas menos conflituosos e procurando o compromisso com a oposição. Esse novo rumo seria, porventura, a forma de Obama dar o pontapé de saída à sua campanha de reeleição, que está cada vez mais próxima. Aliás, o próprio presidente americano já deu fortes indícios de que é mesmo sua intenção procurar um segundo mandato. Assim, para ser capaz de concretizar esse objectivo, talvez seja sensato encontrar uma nova estratégia, visto que a que tem mantido até agora, apesar de lhe ter valido grandes sucessos legislativos, continua a não agradar à maioria dos americanos.
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