Devido à época de Thanksgiving, a actividade política e mediática nos Estados Unidos tem sido bastante reduzida. Contudo, Sarah Palin continua a ser a excepção à regra, já que se mantém na ordem do dia, provando ser uma força tremenda, que se sobrepõe mesmo a um dos principais feriados norte-americanos. E, apesar da época festiva, a antiga Governadora do Alasca não se inibe de disparar em todas as direcções, entre antigos ou novos inimigos, democratas ou republicanos.
Na sua mensagem de Thanksgiving, divulgada, como habitualmente, na sua página no Facebook, Palin lançou farpas a Barack Obama, dedicando a mensagem aos "57 Estados", numa referência a uma anterior gaffe do Presidente e ponto de partida para as suas críticas aos "lamestream media" que a potencial candidata à presidência acusa de serem parciais na sua cobertura política. Isto porque, segundo ela, a comunicação social amplifica qualquer erro ou deslize seu (como quando, na passada Quarta-feira, se referiu à Coreia do Norte como aliado dos Estados Unidos), enquanto que os enganos dos seus adversários não merecem grande destaque nos media.
Mas se Obama e a comunicação social são alvos tradicionais para Sarah, esta semana trouxe-nos uma novidade, com uma quezília entre a candidata republicana à vice-presidência em 2008 e a ex-Primeira-Dama, Barbara Bush, esposa de George H. W. Bush, o 41º presidente americano. Na Segunda-feira, B. Bush, quando questionada sobre a possibilidade de Palin concorrer à Casa Branca, foi bastante clara, respondendo que Sarah deveria ficar no Alasca. A Mamma Grizzlie, como era previsível, não deixou de responder à antiga Primeira-Dama, dizendo que aqueles de "sangue azul" (numa clara alusão à quasi-monarquia hereditária da família Bush) querem escolher os vencedores, em vez de permitir a livre competição entre os candidatos.
Esta é uma pequena amostra do que pode ser a candidata presidencial Sarah Palin, à imagem da aguerrida (frequentemente agressiva) running mate de John McCain, que serviu, variadíssimas vezes, de attack dog da campanha republicana de 2008. Para vencer a nomeação republicana e, posteriormente, a presidência, Palin terá de jogar sempre ao ataque, até porque terá poucos aliados, mesmo no interior do Partido Republicano. Assim, uma candidatura da mulher mais famosa da América será sempre a garantia de uma corrida interessante, animada e polémica.
Mas se Obama e a comunicação social são alvos tradicionais para Sarah, esta semana trouxe-nos uma novidade, com uma quezília entre a candidata republicana à vice-presidência em 2008 e a ex-Primeira-Dama, Barbara Bush, esposa de George H. W. Bush, o 41º presidente americano. Na Segunda-feira, B. Bush, quando questionada sobre a possibilidade de Palin concorrer à Casa Branca, foi bastante clara, respondendo que Sarah deveria ficar no Alasca. A Mamma Grizzlie, como era previsível, não deixou de responder à antiga Primeira-Dama, dizendo que aqueles de "sangue azul" (numa clara alusão à quasi-monarquia hereditária da família Bush) querem escolher os vencedores, em vez de permitir a livre competição entre os candidatos.
Esta é uma pequena amostra do que pode ser a candidata presidencial Sarah Palin, à imagem da aguerrida (frequentemente agressiva) running mate de John McCain, que serviu, variadíssimas vezes, de attack dog da campanha republicana de 2008. Para vencer a nomeação republicana e, posteriormente, a presidência, Palin terá de jogar sempre ao ataque, até porque terá poucos aliados, mesmo no interior do Partido Republicano. Assim, uma candidatura da mulher mais famosa da América será sempre a garantia de uma corrida interessante, animada e polémica.
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