Estalou mais uma polémica para a administração Obama, desta vez envolvendo o meio militar. Como se já não bastassem os problemas com a economia, as duas guerras distantes e o desastre ambiental no Golfo do México, Barack Obama vê-se agora a braços com um possível caso de insubordinação de um dos seus mais altos responsáveis militares, uma questão sempre muito sensível.
O general Stanley McChrystal, o comandante das forças da NATO no Afeganistão, em declarações reproduzidas pela revista Rolling Stone, criticou o Presidente (e seu comandante-em-chefe) e outros membros da sua administração, como Joe Biden ou o National Security Adviser Jim Jones. McChristal acusou Obama de não estar preparado para a primeira reunião que teve consigo depois de assumir a presidência e foi ainda mais duro com Jim Jones, chamando-lhe "palhaço". O famoso general já veio a público pedir desculpas pelo sucedido, dizendo que errou e que sente respeito e admiração por Obama e a sua equipa de Segurança Nacional. Contudo, as suas declarações tiveram uma repercussão de tal modo forte que o presidente convocou de imediato McChristal para uma reunião na Casa Branca, onde terá de prestar contas por estas controversas afirmações.
São várias as vozes que já se fazem ouvir, exigindo a demissão do comandante americano no Afeganistão e, ao que parece, nem mesmo os militares irão sair em defesa de McChristal, dado tratar-se de um ataque sem precedentes (pelo menos recentes) de um militar no activo aos seus líderes civis. A má relação de McChristal e de Obama nunca foi segredo, mas esperava-se que o general, respeitando a instituição militar, muito conceituada nos Estados Unidos pela honra, disciplina e rígida cadeia de comando, se abstivesse de criticar abertamente os seus superiores. Assim, depois desta entrevista à Rolling Stone, McChristal pode muito bem ser a próxima pedra a rolar.
São várias as vozes que já se fazem ouvir, exigindo a demissão do comandante americano no Afeganistão e, ao que parece, nem mesmo os militares irão sair em defesa de McChristal, dado tratar-se de um ataque sem precedentes (pelo menos recentes) de um militar no activo aos seus líderes civis. A má relação de McChristal e de Obama nunca foi segredo, mas esperava-se que o general, respeitando a instituição militar, muito conceituada nos Estados Unidos pela honra, disciplina e rígida cadeia de comando, se abstivesse de criticar abertamente os seus superiores. Assim, depois desta entrevista à Rolling Stone, McChristal pode muito bem ser a próxima pedra a rolar.
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