Na passada Terça-feira, na véspera da primeira reunião com a direcção da BP, Obama proferiu um discurso, transmitido pela televisão para todos os americanos. O discurso, realizado a partir da Sala Oval, com toda a solenidade e importância que o gabinete oficial do Presidente americano confere, partiu do desastre ambiental no Golfo do México para salientar a importância de uma mudança de comportamentos na sociedade americana em relação à utilização das energias fósseis e para sublinhar a necessidade da criação de uma nova lei energética que o Congresso americano tarda em aprovar.
O objectivo desta comunicação presidencial seria o de aproveitar a excelente capacidade comunicativa de Barack Obama para motivar os americanos a apoiarem a busca por energias alternativas e a exigirem a redução da emissão de gases nefastos à atmosfera terrestre. Numa altura em que as costas americanas são assoladas pela mancha de crude, as questões ambientais estão, mais do que nunca, na ordem do dia. Porém, o discurso de Obama tem sido criticado por todos os analistas, desde os mais liberais até aos mais conservadores, em particular pelo contéudo vago e pouco específico da sua mensagem aos americanos. Apesar das críticas, a verdade é que a nova lei ambiental, que Obama e os democratas perseguem, pode receber um importante empurrão depois do desastre do Deepwater Horizon, apesar de o cenário não parecer muito favorável para os apoiantes desta legislação, pois o acordo por uma reforma bipartidária patrocinada pelo democrata John Kerry, pelo independente Joe Lieberman e pelo republicano Lindsay Graham, continua muito distante de ser alcançado.
A questão ambiental é mais uma entre muitas matérias fracturantes nos Estados Unidos. Enquanto os democratas defendem a necessidade de se encontrarem alternativas às fontes energéticas convencionais, a maioria dos republicanos entende que a melhor solução é a aposta na exploração petrolífera, tanto em terra como no mar, posição que ainda ontem foi novamente defendida por Sarah Palin. É preciso ainda ter em conta que, nas terras do Tio Sam, este assunto é visto também como uma matéria de segurança nacional, visto que a dependência energética americana de uma região tão instável como a do Médio Oriente, pode, no futuro, trazer consequências diplomáticas e militares.
O objectivo desta comunicação presidencial seria o de aproveitar a excelente capacidade comunicativa de Barack Obama para motivar os americanos a apoiarem a busca por energias alternativas e a exigirem a redução da emissão de gases nefastos à atmosfera terrestre. Numa altura em que as costas americanas são assoladas pela mancha de crude, as questões ambientais estão, mais do que nunca, na ordem do dia. Porém, o discurso de Obama tem sido criticado por todos os analistas, desde os mais liberais até aos mais conservadores, em particular pelo contéudo vago e pouco específico da sua mensagem aos americanos. Apesar das críticas, a verdade é que a nova lei ambiental, que Obama e os democratas perseguem, pode receber um importante empurrão depois do desastre do Deepwater Horizon, apesar de o cenário não parecer muito favorável para os apoiantes desta legislação, pois o acordo por uma reforma bipartidária patrocinada pelo democrata John Kerry, pelo independente Joe Lieberman e pelo republicano Lindsay Graham, continua muito distante de ser alcançado.
A questão ambiental é mais uma entre muitas matérias fracturantes nos Estados Unidos. Enquanto os democratas defendem a necessidade de se encontrarem alternativas às fontes energéticas convencionais, a maioria dos republicanos entende que a melhor solução é a aposta na exploração petrolífera, tanto em terra como no mar, posição que ainda ontem foi novamente defendida por Sarah Palin. É preciso ainda ter em conta que, nas terras do Tio Sam, este assunto é visto também como uma matéria de segurança nacional, visto que a dependência energética americana de uma região tão instável como a do Médio Oriente, pode, no futuro, trazer consequências diplomáticas e militares.
Ao contrário do que acontece na Europa, na América o tema não é consensual. Apesar do que sucedeu no Golfo do México, uma maioria dos americanos continua a favorecer a exploração petrolífera marítima. Além disso, a percentagem de pessoas que não acreditam no fenómeno do aquecimento global é bastante considerável. Agora que o tema ambiental promete dominar os próximos debates políticos na América, iremos ver se esta discussão irá ter consequências na posição dos norte-americanos em relação ao ambiente. Afinal, como os EUA são o segundo maior emissor de CO2 do mundo, este assunto interessa-nos a todos.
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