Marca-se hoje o 11º aniversário dos atentados terroristas que, a 11 de Setembro de 2001, mudaram a América e o mundo. Nos Estados Unidos, a data será assinalada um pouco por todo o país e, como não podia deixar de ser, os dois candidatos presidenciais não deixarão passar em claro este momento simbólico.
Barack Obama, que espera capitalizar o facto de este ser o primeiro aniversário do 11 de Setembro após a morte de Bin Laden, marcará a data com um momento de silêncio na Casa Branca, deslocando-se, depois disso, até ao Pentágono, um dos locais que foi alvo dos ataques terroristas da Al-Qaeda. Por sua vez, Mitt Romney, discursará, no Nevada, perante a National Guard. O nomeado republicano aproveitará, certamente, a ocasião para tentar limpar um pouco a má imagem que deixou na Convenção Nacional Republicana, por não ter incluído, no seu discurso, qualquer referência às forças armadas dos Estados Unidos, um facto que os democratas estão a utilizar sem quartel em anúncios da campanha.
Contudo, pelo menos durante o dia de hoje, assistiremos a uma certa de tréguas na campanha presidencial republicana. Por respeito à solenidade da ocasião, os dois lados suspenderão as acções mais agressivas da campanha, um pouco ao jeito do que acontecia na Primeira Guerra Mundial, quando se comemorava o Natal. E tem toda a lógica que assim seja, porque, há onze anos atrás, se houve coisa que os terroristas conseguiram efectivamente fazer foi unir todos os cidadãos norte-americanos como até então nunca se tinha visto.
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