segunda-feira, 5 de março de 2012

A inevitabilidade de Romney está de volta

Durante 2011 e o início de 2012, Mitt Romney pareceu sempre o inevitável nomeado presidencial pelo Partido Republicano. Contudo, e como a candidatura de Hillary Clinton tão bem demonstrou em 2008, a inevitabilidade a priori pode não significar coisa nenhum na altura das decisões. E a verdade é que, durante o mês de Fevereiro, a ascenção de Rick Santorum, que venceu três primárias num dia, fez perigar a posição de Romney. Contudo, agora, Romney volta a parecer muito bem lançado rumo à nomeação.
Depois das vitórias consecutivas no Arizona, no Michigan e no Wyoming, Romney junto um quarto triunfo à sua senda vitoriosa. No passado Sábado, o ex-Governador do Massachusetts venceu os caucuses do Estado de Washington com uns robustos 48% dos votos. Ron Paul (25%) bateu Santorum (24%) na luta pelo segundo lugar, enquanto Newt Gingrich se quedou por um distante segundo lugar, com 10% dos votos. Com mais este triunfo, Romney aumenta para oito o número de Estados em que venceu, face a quatro de Santorum e apenas um de Gingrich. Mas, mais importante que isso, alarga a sua vantagem em número de delegados, o indicador mais importante no processo de primárias. 
Mas o momentum de Romney não se mede apenas pelos resultados eleitorais. Também os apoios que vai recebendo confirmam que o grosso do establishment republicano se está a colocar por detrás da sua candidatura, cientes de que é o candidato mais forte com que o partido pode contar para enfrentar o Presidente Barack Obama, em Novembro. Este fim-de-semana, Romney recebeu os apoios do influente Eric Cantor, líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes,  e de outro membro do Congresso, o Senador do Oklahoma Tom Coburn. Estes endorsements não são favores decisivos numa campanha eleitoral, mas ajudam a criar um ciclo de notícias positivas e dão credibilidade a quem os recebe.
São, por isso, muitas as boas notícias para a campanha de Mitt Romney. Na véspera da sempre importante Super-Tuesday (ainda que não seja tão super como a de há quatro anos atrás), Romney tem motivos para estar confiante. Afinal, nos últimos dias, voltou a ser apontado como o inevitável nomeado presidencial republicano.

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