Na semana passada, falei de uma reacção de Obama que visava recuperar a sua imagem junto dos norte-americanos e, consequentemente, melhorar os seus números nas sondagens. E, pelo que sugere uma sondagem da Quinnipiac, a sua estratégia parece estar mesmo a ser bem sucedida. Senão vejamos: de uma taxa de aprovação do trabalho do Presidente de 41-55% no anterior estudo do mesmo organismo, Obama passa agora para uns bem menos assustadores 47-49%. É certo que está ainda em terreno negativo, mas esta é já uma marca que lhe permite ser reeleito.
Obama também surge, na mesma sondagem, mais forte nos vários confrontos com os seus possíveis adversários republicanos, conforme comprovam os seguintes resultados:
Obama 47% - Romney 42%
Obama 52% - Perry 36%
Obama 50% - Cain 40%
Obama 52% - Gingrich 37%
Além de demonstrarem que as notícias da inevitabilidade da derrota do actual ocupante da Casa Branca são totalmente prematuras, estes números comprovam, uma vez mais, que Mitt Romney é, de muito longe, o adversário mais difícil para Obama. Ao olharem para estes números, os eleitores republicanos que ainda desconfiam de Romney terão de se interrogar sobre se preferem ser pragmáticos, votando no republicano com mais hipóteses contra Obama, ou se desejam ser idealistas, optando por outro qualquer candidato, mais fiel aos seus princípios e ideias, mas, ao mesmo tempo, entregando quase de mão beijada a reeleição ao actual Presidente. Com base na história e naquilo que é normalmente apanágio nas primárias republicanas, inclino-me mais para a primeira hipótese.
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