Quando Herman Cain saiu da obscuridade para passar a ser um dos principais candidatos presidenciais republicanos, muitos acharam que esse era um fenómeno temporário, mais um flavour of the month das primárias pela nomeação presidencial do GOP, como Michelle Bachmann e Rick Perry o foram antes dele. Contudo, o que não se esperava é que a desgraça da sua candidatura viesse da emergência de escândalos sexuais, algo que tinha estado ausente da campanha até ao momento. Alíás, o próprio Cain tinha afirmado, há alguns meses, que não tinha esqueletos no armário e que da sua parte nunca surgiriam notícias do género das que agora aparecem em catadupa, acusando-o de assédio sexual.
Durante a última semana, Herman Cain foi obrigado a abandonar a mensagem da sua campanha, sendo repetidamente interrogado pela comunicação social sobre as acusações que lhe têm sido apontadas. A princípio, quando apenas as primeiras acusações eram conhecidas, Cain ainda se foi aguentando nas sondagens. Agora, porém, a sua queda parece inevitável, ainda para mais quando hoje mesmo se fala numa outra mulher que o acusa de conduta imprópria. Estes escândalos podem não destroçar uma candidatura, veja-se Bill Clinton em 1992, mas prejudicam muitas as hipóteses de Cain em especial junto dos value voters e dos evangélicos, o seu principal eleitorado-alvo. Assim sendo, o seu lugar de principal alternativa a Mitt Romney pode ficar vago nos próximos dias. Newt Gingrich, que começa agora a recuperar nas sondagens, é o principal candidato a ocupar esse lugar.
Os norte Americanos não se importam com escandalos sexuais, o momento e para reorganização economica e promoção da estabilidade economica. Se Hermen Cain, alucinadamente seguir com o projeto 999, com certeza nossos queridos vizinhos, darão seus votos a esse republicano.
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