Confirmaram-se os rumores dos últimos dias, que apontavam para o abandono de Herman Cain da sua tentativa de chegar à Casa Branca, na sequência das acusações de comportamento impróprio de que foi alvo por parte de várias mulheres, assim como de um caso extraconjugal que terá, alegadamente, mantido durante 13 anos. Acompanhado da sua esposa, algo raro nos últimos tempos, Cain anunciou a sua decisão de suspender a campanha, o que, na prática, significa que está terminada a sua aventura na campanha presidencial.
Quando anunciou a decisão de disputar a nomeação presidencial republicana, Herman Cain não foi levado muito a sério, já que era praticamente desconhecido do grande público e nunca havia exercido um cargo público. Mas, com algumas boas prestações em debates e facilidade em fazer passar a sua mensagem aos eleitores, Cain conseguiu estabelecer-se como uma das grandes surpresas da campanha, chegando a ser um dos frontrunners. Contudo, como tantos outros candidatos antes de si, Cain não conseguiu sobreviver a um escândalo sexual, algo só ao alcance de um punhado de políticos, com Bill Clinton como exemplo mais paradigmático. Agora, com Cain a abandonar a corrida pela porta pequena, o principal ponto de interesse será perceber para onde irão os votos dos eleitores que contavam votar no georgiano, mas é provável que Gingrich (também oriundo da Geórgia) seja o grande beneficiário.
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