Como se sabe, as eleições presidenciais nos Estados Unidos são decididas através de um colégio eleitoral, arrecadando o candidato vencedor em cada Estado o número de votos eleitorais que esse Estado atribui (número esse atribuído pelo número de senadores e congressistas que representam esse mesmo Estado no Congresso). Dessa forma, mais que uma disputa nacional, as eleições presidenciais norte-americanas são várias corridas locais e estaduais, com os candidatos a darem o seu melhor para atingir o número mágico de votos eleitorais que permite a vitória final: 270.
270towin é precisamente o nome da minha mais recente aquisição para o iPad - uma aplicação que permite criar e recriar cenários do mapa eleitoral norte-americana. Utilizando esta fantástica ferramenta, começarei a partir de hoje a fazer o ponto da situação do mapa eleitoral americano, no que diz respeito às presidenciais de 2012. Na imagem de cima surge a minha primeira análise, numa altura em que ainda não é conhecido o adversário de Barack Obama. Ainda assim, esta é a minha visão do mapa eleitoral, ciente que, quando se souber qual o ticket republicano que irá defrontar Obama/Biden, esta imagem pode-se alterar substancialmente, fruto das características próprias dos candidatos escolhidos pelo GOP.
Neste meu primeiro mapa eleitoral, o equilíbrio é a nota dominante, com Obama a conseguir 201 votos eleitores, ficando o candidato republicano com 190. Uns impressionantes 147 votos eleitorais ficam em branco, na categoria de toss up, ou indeciso, o que demonstra a indefinição da corrida. Todavia, dentro dos votos eleitorais atribuídos a cada um dos lados, o grau de certeza do resultado final é variável, com a tonalidade da cor a ser mais forte à medida que é também maior a probabilidade de esse partido vencer num Estado em particular. Veremos, com o aproximar do dia das decisões (6 de Novembro do próximo ano) qual é a cor que ganha predominância: o azul, dos democratas, ou o vermelho, dos republicanos.
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