O sistema de primárias, processo pelo qual os dois grandes partidos americanos escolhem, de quatro em quatro anos, os seus candidatos presidenciais é um dos aspectos mais interessantes do sistema político dos Estados Unidos. E uma das singulares características das primárias é a importância concedida aos chamados early states. Segundo a tradição, o Iowa e o New Hampshire têm a honra de serem os primeiros a dizerem de sua justiça relativamente aos candidatos presidenciais.
Apesar de os habitantes do Iowa e do New Hampshire levarem muito a sério a sua responsabilidade, os críticos apontam o poder excessivo que estes dois pequenos Estados detêm na escolha dos presidentes americanos e o facto de serem dois Estados predominantemente brancos, com pouca presença de minorias étnicas. Assim, dois outros Estados passaram a votar antes da Super Tuesday (o dia onde muitos Estados vão a votos): a Carolina do Sul, com uma grande comunidade afro-americana, e o Nevada, que conta com um grande número de hispânicos.
Qualquer um destes Estados é consideravelmente pequeno e atribui muito menos delegados nas primárias do que gigantes como a Califórnia, Nova Iorque ou Texas. Contudo, os candidatos que obtêm bons resultados nas primeiras primárias ganham um importante ímpeto, assegurado pela cobertura mediática positiva, o que lhes permite angariar mais dinheiro e apoios para o resto da campanha. O exemplo recente mais paradigmático é o de Barack Obama, que, após a sua vitória no Iowa, mudou a história da luta pela nomeação democrata de 2008, que, à partida, parecia destinada para Hillary Clinton.
Também em 2008, Rudy Giuliani tentou desafiar a tradição e negligenciar os primeiros Estados em detrimento das primárias que proporcionavam um maior número de delegados, como a Florida. Porém, essa estratégia falhou redondamente e Giuliani, que durante 2007 era considerado o principal favorito a conquistar a nomeação do GOP, foi votado à irrelevância depois dos péssimos resultados nos primeiros Estados.
Desta forma, as movimentações (visitas, contratação de staff, etc.) dos principais nomes nestes decisivos Estados podem ser um bom indicador das suas intenções relativamente à entrada ou não na corrida presidencial. Todavia, como se tratam de Estados bastante diferentes um dos outros, as estratégias dos candidatos divergirão bastante, tendo em conta as suas próprias características políticas e eleitorais. Assim sendo, abordarei brevemente aquilo que podemos esperar das campanhas dos presumíveis concorrentes republicanos em cada um dos early states. Campanhas essas que deverão começar a qualquer momento.
Apesar de os habitantes do Iowa e do New Hampshire levarem muito a sério a sua responsabilidade, os críticos apontam o poder excessivo que estes dois pequenos Estados detêm na escolha dos presidentes americanos e o facto de serem dois Estados predominantemente brancos, com pouca presença de minorias étnicas. Assim, dois outros Estados passaram a votar antes da Super Tuesday (o dia onde muitos Estados vão a votos): a Carolina do Sul, com uma grande comunidade afro-americana, e o Nevada, que conta com um grande número de hispânicos.
Qualquer um destes Estados é consideravelmente pequeno e atribui muito menos delegados nas primárias do que gigantes como a Califórnia, Nova Iorque ou Texas. Contudo, os candidatos que obtêm bons resultados nas primeiras primárias ganham um importante ímpeto, assegurado pela cobertura mediática positiva, o que lhes permite angariar mais dinheiro e apoios para o resto da campanha. O exemplo recente mais paradigmático é o de Barack Obama, que, após a sua vitória no Iowa, mudou a história da luta pela nomeação democrata de 2008, que, à partida, parecia destinada para Hillary Clinton.
Também em 2008, Rudy Giuliani tentou desafiar a tradição e negligenciar os primeiros Estados em detrimento das primárias que proporcionavam um maior número de delegados, como a Florida. Porém, essa estratégia falhou redondamente e Giuliani, que durante 2007 era considerado o principal favorito a conquistar a nomeação do GOP, foi votado à irrelevância depois dos péssimos resultados nos primeiros Estados.
Desta forma, as movimentações (visitas, contratação de staff, etc.) dos principais nomes nestes decisivos Estados podem ser um bom indicador das suas intenções relativamente à entrada ou não na corrida presidencial. Todavia, como se tratam de Estados bastante diferentes um dos outros, as estratégias dos candidatos divergirão bastante, tendo em conta as suas próprias características políticas e eleitorais. Assim sendo, abordarei brevemente aquilo que podemos esperar das campanhas dos presumíveis concorrentes republicanos em cada um dos early states. Campanhas essas que deverão começar a qualquer momento.
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