Faltam menos de quatro meses para as decisivas eleições intercalares de Novembro, onde irá a votos a totalidade da Câmara dos Representantes e um terço do Senado, além de várias eleições estaduais. Porém, de entre todas estas decisões que irão ser tomadas pelos eleitores americanos, aquela que mais importância e atenção mediática tem merecido é a referente ao Senado. Isto acontece porque o cargo de Senador é bastante mais conceituado e relevante do que o de Representante, visto que o mandato destes é mais curto (2 anos contra os 6 de um político eleito para o Senado), e porque existem apenas 100 senadores comparativamente aos 435 lugares na House. Já as escolhas dos governadores estaduais, apesar de importantes, são, na maior parte dos casos, apenas relevantes a nível dos Estados, sem grandes repercussões nacionais.
Actualmente, os democratas possuem uma clara vantagem no Senado, com 59 senadores (incluindo dois independentes) contra os 41 do GOP. Assim, e recordando que o empate não lhes serve - nesse caso, cabe ao vice-presidente o voto decisivo - os republicanos necessitam de "virar" 10 lugares para se tornarem na força maioritária da câmara alta do Congresso. A possibilidade de conseguirem tal proeza, e apesar de faltarem quase quatro meses até os americanos se deslocarem às urnas, existe, mas é improvável. Se tal acontecesse, isso significaria que o Partido Republicano tinha conseguido uma esmagadora vitória a nível nacional, de dimensões superiores à de 1994.
Mas vejamos o panorama actual: é praticamente certo que os republicanos vão conseguir retirar quatro dos 36 lugares em disputa aos democratas - Indiana, North Dakota, Arkansas e Delaware. Além destes, existem outras corridas por lugares controlados pelos democratas onde as sondagens indicam um empate técnico - Illinois (o antigo lugar de Obama), Colorado, Pennsylvania e Nevada. Depois, os republicanos têm ainda hipóteses de conseguir vitórias na Califórnia e em Washignton, mas aqui as suas possibilidades são mais remotas. Em resumo, os republicanos têm 4 Estados democratas assegurados, com boas hipóteses em outros 4 e relativas possibilidades em outros 2. Isto perfaz um total de 10 Estados, que seriam, então, suficientes para conseguirem uma maioria de 51 senadores e constituírem-se como a maioria no Senado.
Contudo, os democratas estão também a lutar por conseguir conquistar lugares actualmente ocupados por republicanos. A sua melhor possibilidade é no Ohio, onde são mesmo ligeiramente favoritos, mas também no Missouri e no New Hampshire existem eleições ao seu alcance. Em menor medida, as disputas na North Carolina, no Kentucky e no Arizona podem tornar-se corridas mais disputadas do que parecem actualmente. Por fim, há o caso especial da Florida, onde o (agora) independente Charlie Crist parece bem lançado para a vitória. Caso tal aconteça, é bem possível que, no Senado, opte por se juntar aos democratas. Assim, este seria um lugar, actualmente nas mãos do GOP, que passaria para a coluna democrata.
Concluindo, para passarem a ser a maioria no Senado, os republicanos necessitam de vencer todas as corridas em que têm possibilidades de destronar um democrata, além de terem de defender com sucesso todos os seus lugares em risco. Depois, caso Rubio não consiga derrotar Crist, precisariam de fazer as pazes com este para evitar que o actual governador da Florida se juntasse aos democratas. Assim, parece claro que o Partido Republicano necessitaria de uma "tempestade perfeita" para conseguir o controlo do Senado. O que não quer dizer que, a manter-se o actual clima político, essa tempestade não se possa mesmo vir a formar.
Actualmente, os democratas possuem uma clara vantagem no Senado, com 59 senadores (incluindo dois independentes) contra os 41 do GOP. Assim, e recordando que o empate não lhes serve - nesse caso, cabe ao vice-presidente o voto decisivo - os republicanos necessitam de "virar" 10 lugares para se tornarem na força maioritária da câmara alta do Congresso. A possibilidade de conseguirem tal proeza, e apesar de faltarem quase quatro meses até os americanos se deslocarem às urnas, existe, mas é improvável. Se tal acontecesse, isso significaria que o Partido Republicano tinha conseguido uma esmagadora vitória a nível nacional, de dimensões superiores à de 1994.
Mas vejamos o panorama actual: é praticamente certo que os republicanos vão conseguir retirar quatro dos 36 lugares em disputa aos democratas - Indiana, North Dakota, Arkansas e Delaware. Além destes, existem outras corridas por lugares controlados pelos democratas onde as sondagens indicam um empate técnico - Illinois (o antigo lugar de Obama), Colorado, Pennsylvania e Nevada. Depois, os republicanos têm ainda hipóteses de conseguir vitórias na Califórnia e em Washignton, mas aqui as suas possibilidades são mais remotas. Em resumo, os republicanos têm 4 Estados democratas assegurados, com boas hipóteses em outros 4 e relativas possibilidades em outros 2. Isto perfaz um total de 10 Estados, que seriam, então, suficientes para conseguirem uma maioria de 51 senadores e constituírem-se como a maioria no Senado.
Contudo, os democratas estão também a lutar por conseguir conquistar lugares actualmente ocupados por republicanos. A sua melhor possibilidade é no Ohio, onde são mesmo ligeiramente favoritos, mas também no Missouri e no New Hampshire existem eleições ao seu alcance. Em menor medida, as disputas na North Carolina, no Kentucky e no Arizona podem tornar-se corridas mais disputadas do que parecem actualmente. Por fim, há o caso especial da Florida, onde o (agora) independente Charlie Crist parece bem lançado para a vitória. Caso tal aconteça, é bem possível que, no Senado, opte por se juntar aos democratas. Assim, este seria um lugar, actualmente nas mãos do GOP, que passaria para a coluna democrata.
Concluindo, para passarem a ser a maioria no Senado, os republicanos necessitam de vencer todas as corridas em que têm possibilidades de destronar um democrata, além de terem de defender com sucesso todos os seus lugares em risco. Depois, caso Rubio não consiga derrotar Crist, precisariam de fazer as pazes com este para evitar que o actual governador da Florida se juntasse aos democratas. Assim, parece claro que o Partido Republicano necessitaria de uma "tempestade perfeita" para conseguir o controlo do Senado. O que não quer dizer que, a manter-se o actual clima político, essa tempestade não se possa mesmo vir a formar.
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