Há exactamente um ano atrás, o mundo foi surpreendido com a notícia que Obama Bin Laden, o mentor dos atentados terroristas do 11 de Setembro, tinha sido morto por um ataque perpetrado por uma força de Navy Seals norte-americana, a mando do Commander-in-Chief Barack Obama.
De facto, a eliminação do inimigo número um dos Estados Unidos da América foi um dos grandes marcos do mandato presidencial de Obama, porventura mais ainda do que a aprovação da reforma do sistema de saúde americano. Por isso, não é surpresa nenhuma que o actual Presidente recorde repetidamente esse feito, já que uma trunfo deste tipo em questões de defesa e segurança nacional, um tema em que, normalmente, os republicanos levam vantagem sobre os democratas, não é nunca de menosprezar em vésperas de eleições presidenciais.
Por seu lado, Mitt Romney, que espera derrotar Obama fazendo uma campanha baseada em questões económicos, já divulgou hoje um comunicado a assinalar a efeméride e a congratular o seu adversário pela decisão tomada em avançar com a missão que eliminaria Bin Laden. Contudo, esta posição representa um volte-face no que Romney havia dito ontem, quando afirmou que até Jimmy Carter teria tomado essa decisão.
É provável que, durante a campanha, este tema volte à baila, especialmente quando Obama quiser sublinhar a sua experiência presidencial, em contraste com a falta de "bagagem" de Romney, que foi "apenas" Governador estadual, relativamente a questões de defesa e de relações internacionais. Porém, como o grande tema das próximas eleições será sempre a economia, é de esperar que este assunto não se revele um handicap inultrapassável para Romney.
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