Enquanto decorre a disputa pela nomeação presidencial do GOP, as atenções estão viradas para o que acontece no lado republicano. Entretanto, porém, Barack Obama vai discretamente melhorando a sua posição à medida que se aproxima a eleição geral, que terá lugar a 6 de Novembro. Durante 2011, o Presidente foi relativamente impopular e parecia fragilizado, o que levou grande parte dos norte-americanos a pensarem que Obama seria um Presidente de um só mandato. Contudo, actualmente, a situação é outra, principalmente devido à ténue mas indesmentível melhoria económica, mas também graças à impopularidade dos seus opositores republicanos.
Na semana passada, foi anunciado que, durante o mês de Janeiro, a economia americana tinha criado 243 mil novos postos de trabalho, fazendo descer a taxa de desemprego para 8,3%. Se esta tendência de recuperação se mantiver, Obama poderá ter a reeleição facilitada, já que retira aos republicanos o seu principal argumento de campanha. Eles poderão ainda afirmar que a retoma económica da América sob o leme da administração Obama está a ser lenta demais, mas é duvidoso que essa mensagem seja eficiente.
Outra vantagem de Obama é o facto de a recuperação económica se fazer sentir de forma mais vincada no Midwest dos Estados Unidos, uma região tradicionalmente decisiva em eleições presidenciais. Não admira, por isso, que Obama esteja a subir nas sondagens dos Estados desta região, como o comprova um recente estudo no Ohio, que o coloca com uma considerável vantagem (49% - 42%) sobre Mitt Romney, o provável nomeado republicano. Ora, se Barack conseguir dominar no Midwest (mesmo que não vença no Indiana, onde ganhou em 2008) nem precisará de ir buscar votos eleitorais a Estados em outras regiões, como no Oeste ou no Sul, e derrotará, com maior ou menor dificuldade, o seu opositor republicano.
Além da retoma económica norte-americana, são também os próprios candidatos republicanos que favorecem as chances de Obama vencer em Novembro. Apesar de os números de aprovação do trabalho do Presidente não serem famosos e continuarem em terreno negativo, a verdade é que os índices dos concorrentes do GOP ainda são mais fracos. Mesmo Romney, que é o que consegue melhores resultados frente a Obama, tem, segundo a média do Pollster, um score altamente negativo de 33%-48% em taxa de favorabilidade. E estes valores têm tendência a piorar, à medida que prosseguem as primárias republicanas, marcada por uma campanha negativa que prejudica todos os candidatos, ao mesmo tempo que beneficia Barack Obama.
No entanto, faltam ainda nove longos meses até ao dia de todas as decisões. Até lá, muito pode suceder. Se a economia continuar a melhorar, ainda que lentamente, e se a campanha de Obama for eficaz ao "pintar" Romney negativamente, então é quase certo que o actual Presidente terá direito a cumprir um novo mandato. Mas se, por outro lado, a economia dos Estados Unidos estagnar e se Romney conseguir melhorar a sua imagem quando ultrapassar as primárias do seu partido, então será o republicano o favorito à vitória final. Seja como for, a verdade é que, neste início de 2012, as chances de Obama melhoraram consideravelmente.
Outra vantagem de Obama é o facto de a recuperação económica se fazer sentir de forma mais vincada no Midwest dos Estados Unidos, uma região tradicionalmente decisiva em eleições presidenciais. Não admira, por isso, que Obama esteja a subir nas sondagens dos Estados desta região, como o comprova um recente estudo no Ohio, que o coloca com uma considerável vantagem (49% - 42%) sobre Mitt Romney, o provável nomeado republicano. Ora, se Barack conseguir dominar no Midwest (mesmo que não vença no Indiana, onde ganhou em 2008) nem precisará de ir buscar votos eleitorais a Estados em outras regiões, como no Oeste ou no Sul, e derrotará, com maior ou menor dificuldade, o seu opositor republicano.
Além da retoma económica norte-americana, são também os próprios candidatos republicanos que favorecem as chances de Obama vencer em Novembro. Apesar de os números de aprovação do trabalho do Presidente não serem famosos e continuarem em terreno negativo, a verdade é que os índices dos concorrentes do GOP ainda são mais fracos. Mesmo Romney, que é o que consegue melhores resultados frente a Obama, tem, segundo a média do Pollster, um score altamente negativo de 33%-48% em taxa de favorabilidade. E estes valores têm tendência a piorar, à medida que prosseguem as primárias republicanas, marcada por uma campanha negativa que prejudica todos os candidatos, ao mesmo tempo que beneficia Barack Obama.
No entanto, faltam ainda nove longos meses até ao dia de todas as decisões. Até lá, muito pode suceder. Se a economia continuar a melhorar, ainda que lentamente, e se a campanha de Obama for eficaz ao "pintar" Romney negativamente, então é quase certo que o actual Presidente terá direito a cumprir um novo mandato. Mas se, por outro lado, a economia dos Estados Unidos estagnar e se Romney conseguir melhorar a sua imagem quando ultrapassar as primárias do seu partido, então será o republicano o favorito à vitória final. Seja como for, a verdade é que, neste início de 2012, as chances de Obama melhoraram consideravelmente.
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