O trágico "massacre de Denver" foi ainda na semana passada, mas o acto de loucura de um indivíduo que desatou a disparar na estreia de um filme da saga Batman continua a dominar o ciclo noticioso nos Estados Unidos. Como se sabe, nestas ocasiões, é normal que os índices de popularidade do Presidente em exercício subam ligeiramente, fruto do sentimento de luto e união popular que se costuma gerar após dramas de cariz nacional. Contudo, esse pequeno bump, a existir, será certamente de curta duração e, após estes dias em que as emoções estão ainda mais "à flor da pele", os números voltarão ao normal.
Nos Estados Unidos, é relativamente comum, quando sucede um acontecimento deste género, marcado por um grande número de mortes causadas por armas de fogo, se reaviva o debate em torno da 2ª emenda e das leis que tornam bastante fácil, na grande maioria dos Estados norte-americanos, o acesso a armas de foto. Desta vez, porém, e à imagem do que aconteceu após o massacre de Tucson, pouco se tem falado desta questão e poucos são os políticos que tentam levantar mais alto a bandeira do controlo de armas de fogo. Isto porque esta questão cada vez divide menos os cidadãos norte-americanos, que são, actualmente, esmagadoramente a favor da posse de armas de defesa pessoal e, consequentemente, diminuem os políticos que defendem a causa do controlo de armas de fogo.
Assim sendo, sem grandes implicações na campanha eleitoral e à falta de grandes iniciativas políticas que visem combater a ocorrência deste flagelo que é o homicídio em massa com recurso a armas de fogo, as declarações dos candidatos presidenciais sobre esta tragédia são os elementos políticos mais concretos a que podemos fazer referência. Elas aqui ficam:
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