Como se esperava, Mitt Romney venceu ontem as primárias que se disputaram. Em Washington D.C. e em Maryland os seus triunfos foram avassaladores (na capital venceu com 70% dos votos e em Maryland deixou Santorum a mais de 20 pontos percentuais) e no Wisconsin, apesar de a margem de vitória ter sido mais curta do que se previa, Romney conseguiu bater a concorrência, conseguindo, assim, o hat-trick que precisava para poder afirmar-se como o presumível nomeado do Partido Republicano.
No seu discurso de vitória de ontem à noite, Romney enviou um firme recado aos seus adversários: o jogo acabou, eu serei o nomeado. E, realmente, é já um dado praticamente adquirido que será o ex-Governador do Massachusetts a enfrentar Barack Obama na eleição geral do Outono. Mesmo que Santorum, Gingrich e Paul teimem em não abandonar a corrida, pelo menos para já. Rick Santorum anunciou ontem a intenção de apostar tudo na primária do seu Estado Natal, a Pensilvânia, numa derradeira tentativa de contrariar o momentum de Romney. Todavia, com as sondagens no Keystone State a mostrarem que Santorum está em perda, é bem possível que nem o estatuto de favorite son (que nem é assim tão favorito quanto isso, visto que Santorum perdeu a sua reeleição para o Senado por quase 20%) seja suficiente para evitar a vitória de Romney.
Agora, sem primárias durante três semanas, veremos as atenções virarem-se para o início das escaramuças entre as campanhas de Obama e Romney. À medida que o interesse e a excitação da época das primárias se vão desvanecendo, vislumbra-se o início da campanha pela eleição geral, numa altura em que os protagonistas estão já praticamente encontrados: Barack Obama selou ontem formalmente a sua nomeação pelo Partido Democrata e Mitt Romney está cada vez mais perto de fazer o mesmo do lado republicano.
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