"Lies, damn lies and statistics". Assim reza a frase tornada famosa por Mark Twain e que retrata a força dos números. E, numa altura em que assistimos a uma espécie de intervalo na corrida pela Casa Branca, depois de Romney ter selado a nomeação, os maiores pontos de interesse (além das pouco importantes especulações sobre o eventual candidato vice-presidencial republicano) têm que ver com números, ou, mais precisamente, com as várias sondagens que vão saindo e que dizem respeito à eleição presidencial.
A discussão em torno das sondagens é enorme, ou não fossem os Estados Unidos um país verdadeiramente "viciado" nestes polémicos estudos. Entre as diferenças que surgem entre sondagens que utilizam modelos de eleitores registados ou de eleitores prováveis ou entre empresas com maiores ligações ao Partido Democrata ou ao Partido Republicano, não faltam motivos para questionar os resultados de cada estudo de opinião que surge na imprensa. Contudo, as sondagens têm-se mostrado cada vez mais fiáveis na previsão dos resultados eleitorais, como se viu, aliás, em 2008.
A disputa a dois entre Barack Obama e Mitt Romney ainda é uma criança, mas, para já, o actual ocupante da Casa Branca parece ligeiramente à frente do seu adversário nas intenções de voto dos norte-americanos. No gráfico de cima, referente à média das sondagens nacionais do Real Clear Politics, percebe-se essa ligeira vantagem de Obama, apesar de as tracking polls (sondagens diárias que seguem os movimentos do eleitorado) iniciais terem mostrado Romney na frente - a Rasmussen Report continua a dar a liderança ao republicano, mas na Gallup é agora Obama quem lidera.
A discussão em torno das sondagens é enorme, ou não fossem os Estados Unidos um país verdadeiramente "viciado" nestes polémicos estudos. Entre as diferenças que surgem entre sondagens que utilizam modelos de eleitores registados ou de eleitores prováveis ou entre empresas com maiores ligações ao Partido Democrata ou ao Partido Republicano, não faltam motivos para questionar os resultados de cada estudo de opinião que surge na imprensa. Contudo, as sondagens têm-se mostrado cada vez mais fiáveis na previsão dos resultados eleitorais, como se viu, aliás, em 2008.
A disputa a dois entre Barack Obama e Mitt Romney ainda é uma criança, mas, para já, o actual ocupante da Casa Branca parece ligeiramente à frente do seu adversário nas intenções de voto dos norte-americanos. No gráfico de cima, referente à média das sondagens nacionais do Real Clear Politics, percebe-se essa ligeira vantagem de Obama, apesar de as tracking polls (sondagens diárias que seguem os movimentos do eleitorado) iniciais terem mostrado Romney na frente - a Rasmussen Report continua a dar a liderança ao republicano, mas na Gallup é agora Obama quem lidera.
Contudo, é nas sondagens de nível estadual que Barack Obama tem obtido melhores resultados. Estudos recentes no Ohio e na Florida, porventura os mais importantes Estados na eleição geral, têm atribuído sistematicamente a liderança a Obama. Mas as más notícias para Romney não se ficam por aqui: no Arizona, onde um candidato presidencial democrata não vence desde 1996, Obama surge a apenas dois pontos percentuais do candidato republicano, o que parece confirmar a aposta da campanha democrata em competir neste Estado do southwest. Também no Missouri, um Estado que McCain venceu em 2008 (ainda que por curtíssima margem), a diferença entre Romney e Obama está dentro da margem de erro, o que indicia uma disputa renhida para Novembro. Finalmente, no New Hampshire, onde Romney vive actualmente e cuja primária venceu folgadamente, é igualmente Obama que surge melhor colocado,com 9% de avanço, segundo uma sondagem da universidade local.
Para já, Obama está bem colocado para assegurar a sua reeleição. Contudo, a procissão ainda vai no adro e teremos que esperar para ver o que acontece até ao dia 6 de Novembro. Porque será nessa noite que terá lugar a sondagem mais importante de todos e a que decidirá quem ocupará a Sala Oval da Casa Branca a partir de 20 de Janeiro do próximo ano.
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