Depois de cerca de oito meses em que os seus números de aprovação permaneceram praticamente estáticos, nos "mid fortys", Barack Obama teve esta semana os seus melhores resultados desde Maio de 2010, com vários estudos de opinião a indicarem uma subida na popularidade do Presidente dos Estados Unidos.
Como se vê no gráfico de cima, o RealClearPolitics coloca os números de Obama em terreno positivo pela primeira vez, desde Julho. Também no Pollster é notória a subida da taxa de aprovação do Presidente americano, impulsionada pelas sondagens da Pew Research, Gallup, Quinnipiac, Ipsos/Reuters e AP/GfK. Mesmo na tendencialmente conservadora Rasmussen, o score de Obama aproxima-se de valores positivos.
Relativamente às causas para estes números, arrisco em apontar duas. Em primeiro lugar, as vitórias legislativas do Presidente no final da sessão do Congresso anterior, em que Obama demonstrou uma renovada propensão para o bipartidarismo. Depois, a reacção dos cidadãos ao ataque à congressista Gabrielle Giffords, já que nos momentos de tragédia, é normal que os norte-americanos se unam em torno do seu presidente, numa atitude de cerrar de fileiras. Ainda é cedo para perceber se este bounce de Barack Obama é apenas temporário ou se é uma tendência para ficar.
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