Os Estados Unidos foram, ontem, abalados por uma tragédia com contornos que, infelizmente, se vão tornando repetitivos em terras do Tio Sam. Numa escola do Estado do Connecticut, um jovem de 24 abriu fogo matando 26 pessoas (entre elas, 20 crianças e a própria mãe, professora na escola). Antes disso, o mesmo jovem tinha tirado a vida ao próprio irmão, noutro local. No final, suicidou-se, fazendo com que o saldo deste indescritível acto de terror se cifrasse em 28 vítimas mortais.
Sendo o segundo ataque com armas de fogo mais mortífero da história do país, a tragédia de ontem chocou os Estados Unidos e o mundo. Desta vez, e ao contrário do que aconteceu em acontecimentos semelhantes num passado recente, como o ataque à Congressista Gabrielle Giffords ou o tiroteio na estreia do filme Batman no Colorado, o debate sobre o uso de armas de fogo nos EUA pode estar novamente em cima da mesa. Ainda ontem, na sua reacção ao sucedido, Barack Obama deu indícios disso mesmo.
Nos próximos tempos, veremos se o emocionado discurso do Presidente serve ou não de rastilho para uma das mais antigas e calorosas discussões nos Estados Unidos. É verdade que o porte de armas de fogo é, desde sempre, uma característica intrínseca de grande parte do povo norte-americano. Contudo, este tipo de incidentes (que não podem nunca ser explicadas apenas pela facilidade de acesso a armas de fogo) são cada vez mais frequentes e assumem-se já como uma espécie de tragédia americana.
Na ausência de outra forma de contacto, deixo aqui um link e o convite para se inscreverem:
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