Após a eleição do primeiro presidente afro-americano da história dos Estados Unidos, poderia pensar-se que a questão da divisão racial nos Estados Unidos estaria finalmente a ser ultrapassada. Contudo, nos últimos dias, a absolvição de George Zimmerman, um branco (ou hispânico) acusado de assinassinar o negro Travyon Martin despoletou uma onda de protestos motivados pela questão da raça e trouxe de novo este velho e polémico tema para a actualidade norte-americana.
Tudo começou na noite de 26 de Fevereiro do ano passado, em Sanford, na Florida, quando o jovem de Travyon, de 17 anos, regressava a casa. Ao passar junto a um condomínio privado, cruzou-se com Zimmerman, vigilante voluntário na zona. George Zimmerman, de 28 anos, branco, mas com mãe cubana, considerou o comportamento de Martin suspeito e telefonou à policia a comunicar isso mesmo. Depois de desligar o telefone, ter-se-á envolvido fisicamente com Travyon, acabando por balear e matar o jovem afro-americano.
Depois do incidente, a polícia não contrariou a alegação de auto-defesa de Zimmerman e deixou-o sair em liberdade, o que provocou uma série de críticas e de protestos, pelo meio de acusações de racismo a Zimmerman e mesmo à polícia da Florida. Na altura, o próprio Presidente dos Estados Unidos adensou a polémica, ao afirmar que, caso tivesse um filho (Obama tem duas filhas), ele seria como Travyon. No seguimento da controvérsia, o Ministério Público desencadeou uma investigação que culminou, em Abril de 2012, com a acusação de homício de segundo grau a George Zimmerman.
Mais de um ano depois, terminou o julgamento do alegado homicida, que acabou por ser ilibado de todos os crimes por um júri composto por seis mulheres brancas. Este resultado teve como consequência uma série de manifestações um pouco por todo o país, com milhares de afro-americanos a insugirem-se contra aquilo que entendiam ser o raciscmo do sistema judicial norte-americano e exeigindo justiça para a morte de Martin.
Apesar de as manifestações serem, na sua maioria, totalmente pacíficas, a verdade é que elas fizam recordar os tempos mais conturbados do movimento dos direitos civis, nos anos 60 do século passado. Agora, como há 60 anos atrás, a comunidade afro-americana volta a sair às ruas para chamar a atenção para o racismo da sociedade em que vivem. Sem líderes como Martin Luther King, Malcom X ou Jesse Jackson, mas com um poderoso símbolo na morte de Travyon, os negros dos Estados Unidos estão novamente a agitar de forma estrondosa a questão da raça na maior potência mundial.
Fica assim claro que a eleição de Barack Obama, apesar de toda a sua importância e simbolismo para os afro-americanos, não colocou um ponto final nesta matéria. Afinal, ainda existe racismo nos Estados Unidos.
Depois do incidente, a polícia não contrariou a alegação de auto-defesa de Zimmerman e deixou-o sair em liberdade, o que provocou uma série de críticas e de protestos, pelo meio de acusações de racismo a Zimmerman e mesmo à polícia da Florida. Na altura, o próprio Presidente dos Estados Unidos adensou a polémica, ao afirmar que, caso tivesse um filho (Obama tem duas filhas), ele seria como Travyon. No seguimento da controvérsia, o Ministério Público desencadeou uma investigação que culminou, em Abril de 2012, com a acusação de homício de segundo grau a George Zimmerman.
Mais de um ano depois, terminou o julgamento do alegado homicida, que acabou por ser ilibado de todos os crimes por um júri composto por seis mulheres brancas. Este resultado teve como consequência uma série de manifestações um pouco por todo o país, com milhares de afro-americanos a insugirem-se contra aquilo que entendiam ser o raciscmo do sistema judicial norte-americano e exeigindo justiça para a morte de Martin.
Apesar de as manifestações serem, na sua maioria, totalmente pacíficas, a verdade é que elas fizam recordar os tempos mais conturbados do movimento dos direitos civis, nos anos 60 do século passado. Agora, como há 60 anos atrás, a comunidade afro-americana volta a sair às ruas para chamar a atenção para o racismo da sociedade em que vivem. Sem líderes como Martin Luther King, Malcom X ou Jesse Jackson, mas com um poderoso símbolo na morte de Travyon, os negros dos Estados Unidos estão novamente a agitar de forma estrondosa a questão da raça na maior potência mundial.
Fica assim claro que a eleição de Barack Obama, apesar de toda a sua importância e simbolismo para os afro-americanos, não colocou um ponto final nesta matéria. Afinal, ainda existe racismo nos Estados Unidos.
Sem comentários:
Enviar um comentário