segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mitt vs Mitt

Barack Obama e o Partido Democrata já escolheram o alvo a abater, entre os candidatos republicanos à Presidência. Sem surpresas, Mitt Romney é o nome mais temido pela campanha que tenta reeleger Obama, em 2012. Assim sendo, os democratas não perdem tempo nem esperam pelo desfecho da disputa pela nomeação republicana para abrirem as hostilidades. Tendo definido as várias trocas de posição de Romney em relação a diversos assuntos como a sua principal fragilidade, os democratas lançaram recentemente este vídeo na Internet, além de uma versão condensada em anúncios nas televisões de alguns dos principais swing states. O resultado final dos vídeos parece devastador para Romney, mas falta saber a reacção dos eleitores a este excelente peça de marketing político, denominada Mitt vs Mitt.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Happy Thanksgiving!

A actividade política nos Estados Unidos durante o dia de hoje será praticamente nula, dado que se cumpre um dos mais importantes e característicos feriados norte-americanos, o Thanksgiving Day. Apesar de neste lado do Atlântico não se celebrar este dia, o Máquina Política não pode deixar de desejar a todos os seus leitores um um happy Thanksgiving!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Temos corrida (pelo menos assim parece)!

Com o início das primárias cada vez mais perto, as várias sondagens que vão saindo relativamente aos primeiros Estados a irem a votos - Iowa, New Hampshire, Carolina do Sul - ganham uma relevância cada vez maior. Por isso, importa ir prestando atenção aos números desses estudos de opinião, para termos uma melhor noção do estado da corrida nesses locais decisivos.
Em primeiro lugar virá o Iowa, um Estado onde o eleitorado dos caucuses é tradicionalmente conservador, principalmente em questões sociais. Não admira, portanto, que Mitt Romney, que chegou a ser pro-choice, seja visto com alguma desconfiança e, apesar de agora estar a lutar pelos primeiros lugares, é duvidoso que seja o vencedor da contenda no Hawkeye state. Assim, é provável que a vitória sorria ao principal candidato da linha mais conservadora, estatuto actualmente pertencente a Newt Gingrich. E, de facto, a mais recente sondagem da Rasmussen indica nesse sentido, colocando o antigo Speaker com 32% das intenções de voto, à frente de Romney  (19%) e de Herman Cain (13%).
Depois do Iowa, as atenções viram-se para New Hampshire, onde têm lugar as primeiras primárias (sistema de voto em urna) e Estado onde o eleitorado republicano não é tão conservador. Mas esta parece a corrida mais previsível e até com um vencedor anunciado. Mitt Romney, que até montou residência no Estado, parece imbatível no granite state, com uma sondagem da Suffolk University a atribuir-lhe 41% das intenções de voto. Bem atrás, com 14%, surgem Gingrich e Ron Paul.
A confirmarem-se estas previsões, Gingrich (ou outro conservador) e Romney chegariam à primária seguinte, na Carolina do Sul, com uma vitória para cada lado. Dessa forma, a corrida nesse Estado sulista desempenharia um importante papel, em especial para o candidato mais conservador, que necessitaria de uma vitória robusta para fazer crer à ala mais à Direita do GOP que é possível bater Romney. E, nesse sentido, surgiram hoje boas notícias para Gingrich, já que uma sondagem da Polling Company coloca-o no primeiro lugar na Carolina do Sul, com 31% dos votos, ficando Herman Cain no segundo posto (17%) e Romney a fechar o pódio (16%).
A confirmarem-se estes números (e se o bom momento de Gingrich estiver para ficar), podemos ter uma corrida mais animada e equilibrada do que se chegou a pensar, quando Romney ameaçou descolar para uma vitória rápida e sem grandes discussões. E isso seria bom para o espectáculo e para todos aqueles que, como eu, gostam de assistir a uma campanha equilibrada e disputada até ao fim.

sábado, 19 de novembro de 2011

Nos idos de Março

Fui ontem ao cinema ver um filme que não podia perder. Os Idos de Março, realizado e protagonizado por George Clooney, relata os bastidores da campanha presidencial do Governador da Pensilvânia, Mike Morris (Clooney) e está repleto de trama política e, claro, de escândalos sexuais. A narrativa acompanha um dos principais assessores políticos de Morris, o jovem e idealista Stephen Meyers (Ryan Gosling), que se vê envolvido numa delicada situação, envolvendo o candidato à Casa Branca e uma jovem interna da campanha. 
Na senda de películas como Primary Colors, este The Ides of March apresenta uma visão cínica dos meandros das campanhas políticas dos Estados Unidos. Apesar de alguns exageros, uma das ideias transmitidas pelo filme, de que a discrição sexual é mais importante para uma campanha do que a própria capacidade intelectual ou competência de um candidato, é triste mas verdadeira. Mas, não querendo estragar a experiência de quem ainda não viu o filme com mais spoilers, o melhor é ficar por aqui e aconselhar este "Nos Idos de Março", em especial para os mais interessados pela política norte-americana, mas também para o público em geral.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O Iowa ainda gosta de Cain

Apesar dos recentes escândalos sexuais e de uma gaffe comprometedora, a verdade é que Herman Cain não pode ser ainda riscado das contas da disputa pela nomeação republicana. Pelo menos é a ilação que se pode retirar de uma sondagem da Universidade do Iowa, que encontrou o georgiano na frente das intenções de voto dos eleitores republicanos registados para votar nos caucuses que têm lugar daqui a cerca de mês e meio, a 3 de Janeiro de 2012. Mas vejamos os resultados:

Herman Cain - 24.5 %
Ron Paul - 20.4 %
Mitt Romney - 16.3 %
Rick Perry - 7.9 % 
Newt Gingrich - 4.8 %
Rick Santorum - 4.7 %
John Huntsman - 0 %

Além da liderança de Cain, importa destacar nestes números o bom resultado do libertário Ron Paul que, caso nenhum dos outros candidatos consiga descolar, pode mesmo aspirar à vitória no Hawkeye state. Já Mitt Romney, que surge no terceiro lugar, algo distante dos dois primeiros, tem de investir mais no Iowa para poder sonhar em vencer neste Estado, o que, aliado à sua provável vitória no New Hampshire, seria o suficiente para quase "fechar" a nomeação. Newt Gingrich, por sua vez, tem um resultado que surpreende pela negativa, tendo em conta o seu bom momento nas sondagens a nível nacional. Todavia, como esta sondagem foi realizada entre 1 e 13 deste mês, é possível que os resultados dos primeiros dias, altura em que a recuperação de Gingrich ainda não se tinha feito notar de forma tão veemente, tenham prejudicado os seus  números finais. Já Santorum e Huntsman, são, como se esperava, cartas fora do baralho para os eleitores do Iowa.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O momento "oops" de Herman Cain

Depois do embaraçoso momento de Rick Perry, que se esqueceu de nomear a terceira agência federal que faria desaparecer caso fosse eleito Presidente, e que ficou para a história como o oops moment, Herman Cain desempenhou ontem um momento semelhante, quando, entrevistado pelo Milwaukee Journal-Sentinel, tropeçou (ou gaguejou) numa simples pergunta sobre a sua posição relativamente à forma como Obama lidou com os acontecimentos na Líbia. Se Cain já estava em maus lençóis, após as várias acusações de cariz sexual de que tem sido alvo, agora a sua campanha pode entrar definitivamente numa espiral negativa, hipotecando as suas chances na corrida pela nomeação presidencial republicana.
Até ver, a campanha dos candidatos republicanos tem sido bastante animada e com vários pontos de interesse. Todavia, a maioria desses pontos corresponde a momentos negativos dos concorrentes do GOP, a que apenas Mitt Romney (entre os principais candidatos) parece, para já, imune. E se isso até pode ser positivo para a campanha de Romney, que parece lançado para a nomeação, o mesmo já não se pode dizer da imagem do Partido Republicano, já que estas sucessivos oops moment parecem vir dar razão a quem caracterizava este leque de candidatos como fraco e insuficiente.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

The comeback kid

A campanha presidencial de Newt Gingrich chegou a ser dada como terminada, depois da debandada geral do seu staff, no Verão passado. Contudo, agora, o antigo Speaker da Câmara dos Representantes, parece ganhar um novo fôlego e volta a entrar nas contas da disputa pela nomeação presidencial pelo GOP.
Isso mesmo é confirmado pelas mais recentes sondagens, que o colocam na frente da corrida ou em segundo lugar, muito próximo de Romney. Segundo um estudo da CNN/Research Poll, Romney ainda lidera, com 24% das intenções de voto a nível nacional (entre eleitores republicanos), mas Gingrich está já muito perto, com 22%. Bem atrás surgem Herman Cain (14%), Rick Perry (12%), Ron Paul (6%) e  Michelle Bachmann (6%). Já uma sondagem da Public Policy Polling entrega mesmo a liderança a Newt, que conta com 28% dos votos, seguido de Cain, com 25%, e de Romney, com 18%. Os resto do grupo não chega aos single digits - Perry (6%), Bachmann e Paul (5%), Huntsman (3%), Santorum (1%).
Estes resultados apresentam várias divergências, nomeadamente no líder da corrida e nas intenções de voto que apontam a Romney, Cain e Perry, mas estão de acordo num dado: Newt Gingrich está em clara subida e já merece ser considerado um candidato do top tier, designação habitualmente atribuída ao grupo dos concorrentes de primeira linha.
De facto, dos sete candidatos que disputam com Mitt Romney a nomeação, vimos assistindo a uma sucessiva eliminação. Senão vejamos: Perry afundou-se nos debates televisivos; Cain foi acusado de comportamentos impróprios; Bachmann desapareceu do mapa; as posições de Paul pouco têm a ver com o Partido Republicano; Huntsman e Santorum nunca conseguiram atrair o eleitorado. Assim sendo, resta Gingrich como alternativa ao presumível nomeado Mitt Romney. Nos próximos tempos, veremos se o antigo speaker merece mesmo o epíteto de comeback kid (anteriormente concedido ao seu histórico rival, Bill Clinton), ou se segue o mesmo destino que os anteriores candidatos a frontrunners.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Rick Perry afunda-se

Rick Perry entrou na corrida pela nomeação presidencial como um dos principais favoritos à vitória final e, de facto, as primeiras sondagens demonstravam a força do Governador do Texas. Contudo, com a sua participação nos primeiros debates, onde teve prestações desastrosas e não pareceu estar preparado para uma campanha nacional, Perry foi perdendo simpatizantes e afundou-se nas sondagens, passando para os últimos lugares.
De qualquer forma, ainda havia quem considerasse que Rick Perry ainda era capaz de recuperar e voltar a entrar na luta pela vitória. Todavia, essas possibilidades, por pequenas que fossem, devem ter terminado ontem, com mais uma péssima prestação num debate televisivo. O seu pior momento (retratado no vídeo de cima), quando queria nomear as três agências que pretenderia acabar quando chegasse à Casa Branca, mas apenas conseguiu apontar dois (não se lembrou do Departamento de Energia), chega a meter dó. Depois disto, e das várias vezes que este vídeo irá ser repetido, dificilmente Rick Perry pode ser considerado um candidato viável.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Cavaco nos EUA

O Presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, chegou ontem aos Estados Unidos para uma visita com uma semana de duração. Os pontos altos da sua estadia em solo americano serão hoje. De manhã, Cavaco presidirá à sessão plenária do Conselho de Segurança da ONU, que, durante o mês de Novembro é presidido por Portugal. À tarde, o Chefe de Estado português será recebido na Casa Branca pelo seu homólogo norte-americano, Barack Obama.
Com esta prolongada visita aos Estados Unidos, Cavaco pretende sublinhar a importância da presença portuguesa no Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde Portugal tem assento durante dois anos, corrigir a imagem menos positiva do país que tem circulado no exterior devido à crise da dívida soberana que assola Portugal, mas também fazer uma aproximação à comunidade portuguesa na Costa Oeste dos Estados Unidos, principalmente na Califórnia, onde um Chefe de Estado português não se desloca há 21 anos. É, por isso, uma agenda preenchida, a de Cavaco nos EUA.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Gaffe presidencial

Ontem, em Cannes, num encontro à margem da reunião do G20, Barack Obama e Nicolas Sarkozy foram intervenientes num embaraçoso incidente de open mic. Não se apercebendo que tinha o microfone ligado, o Presidente francês disse ao seu homólogo americano que não suportava o Primeiro Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, apelidando-o de mentiroso. Obama replicou, afirmando que Sarkozy estava farto de Bibi, mas que ele tinha de lidar com o israelita diariamente.
Estas gaffes, que acontecem com alguma frequência para infortúnio dos seus intervenientes, são a maior parte das vezes inofensivas. Todavia, este incidente não podia vir em pior altura para Obama, que tem tido frequentes problemas com a comunidade judia norte-americana, que o acusa de não ser tão favorável à sua causa como os seus antecessores na Casa Branca. Apercebendo-se desse problema, o Presidente dos Estados Unidos já reforçou o seu apoio a Israel, como se viu através da sua tomada de posição em relação à formação de um Estado Palestiniano. Mas, a um ano das eleições presidenciais, onde o eleitorado judeu pode desempenhar um importante papel, a gaffe de ontem não ajuda em nada as hipóteses de reeleição de Obama.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A queda de Herman Cain

Quando Herman Cain saiu da obscuridade para passar a ser um dos principais candidatos presidenciais republicanos, muitos acharam que esse era um fenómeno temporário, mais um flavour of the month das primárias pela nomeação presidencial do GOP, como Michelle Bachmann e Rick Perry o foram antes dele. Contudo, o que não se esperava é que a desgraça da sua candidatura viesse da emergência de escândalos sexuais, algo que tinha estado ausente da campanha até ao momento. Alíás, o próprio Cain tinha afirmado, há alguns meses, que não tinha esqueletos no armário e que da sua parte nunca surgiriam notícias do género das que agora aparecem em catadupa, acusando-o de assédio sexual.
Durante a última semana, Herman Cain foi obrigado a abandonar a mensagem da sua campanha, sendo repetidamente interrogado pela comunicação social sobre as acusações que lhe têm sido apontadas. A princípio, quando apenas as primeiras acusações eram conhecidas, Cain ainda se foi aguentando nas sondagens. Agora, porém, a sua queda parece inevitável, ainda para mais quando hoje mesmo se fala numa outra mulher que o acusa de conduta imprópria. Estes escândalos podem não destroçar uma candidatura, veja-se Bill Clinton em 1992, mas prejudicam muitas as hipóteses de Cain em especial junto dos value voters e dos evangélicos, o seu principal eleitorado-alvo. Assim sendo, o seu lugar de principal alternativa a Mitt Romney pode ficar vago nos próximos dias. Newt Gingrich, que começa agora a recuperar nas sondagens, é o principal candidato a ocupar esse lugar.
 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Barómetro 2012 - Update Novembro

Barack Obama Concentrou a sua mensagem no tema da economia e do emprego, forçando a votação da sua jobs bill que não passou no Congresso. A mudança de táctica parece estar a resultar, pois os seus números nas sondagens voltaram a subir.
Mitt Romney Nos debates continua seguro e sem rival à altura. Imbatível no New Hampshire e competitivo em todos os outros primeiros Estados a votarem nas primárias, será muito difícil de bater. É o grande favorito a defrontar Obama, em Novembro de 2012.
Newt Gingrich Depois de um início de campanha desastroso, começa agora a mostrar um pouco mais de vontade no trilho da campanha. Com as implosões de Bachmann e Perry, o antigo Speaker pode estar a colocar-se como o terceiro classificado na corrida.
Herman Cain Foi assolado pelo primeiro escândalo sexual do presente ciclo eleitoral, após ser conhecido que duas mulhers o haviam acusado de comportamento impróprio, durante os seus tempos como líder da National Restaurant Association. Contudo, esse facto parece não estar a fazer grande mossa na sua candidatura, já que continua a liderar muitos estudos de opinião.
John Huntsman Em 2009, quando a Casa Branca o nomeou Embaixador na China, a equipa presidencial temia que Huntsman pudesse ser um perigoso adversário para Obama, em 2012. Contudo, agora, esse cenário parece muito distante, já que o antigo Governador do Utah não descola dos últimos lugares nas sondagens. Mesmo no New Hampshire, a sua grande aposta, Huntsman não atinge, sequer, os double digits.
Rick Santorum A posição de Santorum é idêntica à de Huntsman, com a diferença que o antigo Senador da Pensilvânia, um dos candidatos mais conservadores, aposta tudo no Iowa. Contudo, também ele está a ter dificuldades em deixar os últimos lugares nas sondagens.
Rick Perry Mantém-se a tendência da queda vertiginosa da campanha do Governador do Texas. Depois de a sua candidatura ter abalado de sobremaneira a corrida, entrando directamente para o topo das intenções de voto dos republicanos, Perry está agora relegado para o 6º lugar. Será que ainda pode recuperar?
Michelle Bachmann A sua campanha atravesse um momento difícil e diz-se mesmo que as suas reservas financeiras estão praticamente esgotadas. Ainda assim, a congressista continua a investir no Iowa, onde já foi a frontrunner, e na Carolina do Sul, onde procura atrair os value voters, presentes em grande número nesse Estado sulista.
Ron Paul Com a emergência de Herman Cain como o representante da ala mais conservadora do Partido Republicano, o mais velho do clã Paul passou a elegê-lo como o principal alvo dos seus ataques. Todavia, por muitas estratégias que utilize, a verdade é que nenhuma o levará à Casa Branca.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Obama recupera

Na semana passada, falei de uma reacção de Obama que visava recuperar a sua imagem junto dos norte-americanos e, consequentemente, melhorar os seus números nas sondagens. E, pelo que sugere uma sondagem da Quinnipiac, a sua estratégia parece estar mesmo a ser bem sucedida. Senão vejamos: de uma taxa de aprovação do trabalho do Presidente de 41-55% no anterior estudo do mesmo organismo, Obama passa agora para uns bem menos assustadores 47-49%. É certo que está ainda em terreno negativo, mas esta é já uma marca que lhe permite ser reeleito.
Obama também surge, na mesma sondagem, mais forte nos vários confrontos com os seus possíveis adversários republicanos, conforme comprovam os seguintes resultados:

Obama 47% - Romney 42%
Obama 52% - Perry 36%
Obama 50% - Cain 40%
Obama 52% - Gingrich 37%

Além de demonstrarem que as notícias da inevitabilidade da derrota do actual ocupante da Casa Branca são totalmente prematuras, estes números comprovam, uma vez mais, que Mitt Romney é, de muito longe, o adversário mais difícil para Obama. Ao olharem para estes números, os eleitores republicanos que ainda desconfiam de Romney terão de se interrogar sobre se preferem ser pragmáticos, votando no republicano com mais hipóteses contra Obama, ou se desejam ser idealistas, optando por outro qualquer candidato, mais fiel aos seus princípios e ideias, mas, ao mesmo tempo, entregando quase de mão beijada a reeleição ao actual Presidente. Com base na história e naquilo que é normalmente apanágio nas primárias republicanas, inclino-me mais para a primeira hipótese.